BC, Petrobras e auxílio emergencial
Em semana importante para Bolsonaro, investidores deverão focar sua atenção na votação da autonomia do Banco Central, marcada para quarta-feira (10) na Câmara. Será aí que veremos se o governo de fato poderá contar com o apoio de sua mais nova pouco ortodoxa aliança com o Centrão, a qual animou o mercado na semana passada, mas que já gerou atritos.
Enquanto isso, também ficaremos atentos a eventuais novidades a respeito da tributação sobre os preços da gasolina. Isso se dá por três movimentos: i) não sabemos se a iniciativa conseguirá frear a tentativa de greve por parte dos caminhoneiros; ii) como financiaremos esse corte de imposto e qual o impacto disso na bomba fiscal já preparada; e iii) qual atrito a proposta gera entre os Estados, dificultando o Novo Pacto Federativo, e sobre a possibilidade de ingerência política na Petrobras. Uma mudança dramática na política de preço pode ser algo problemático.
Por fim, vale ficar de olho amanhã na instalação da Comissão Mista de Orçamento para novidades sobre um eventual novo auxílio emergencial (três parcelas de R$ 200 parece ser o cenário mais provável).
Reconciliação orçamentária e uma pitada de China
Os mercados estão mais otimistas com as perspectivas de apoio fiscal dos EUA após um relatório de emprego mais fraco do que o esperado. O Congresso conseguiu passar a reconciliação orçamentária, que possibilitará a Biden aprovar seu pacote de estímulos com maioria simples. Claro, neste caso não teremos, em um primeiro momento, aquele pacotão esperado, mas pelo menos isso evita um desgaste muito grande derivado de negociações com os republicanos. O pacote vem picotado e menor, mas pelo menos virá.
Enquanto isso, o presidente dos EUA também falou em competição com a China de maneira mais explícita, seguindo as regras internacionais de trânsito. A indireta de que a China não estaria jogando conforme as regras do comércio internacional não é de hoje e poderá ser reciclada de maneira mais amena, agora sem Trump. Provavelmente, haverá maiores expectativas de uma mudança na política entre os investidores asiáticos do que nos EUA. Neste contexto, retórica importa bastante.
Anote aí!
Mesmo que a semana seja um pouco mais agitada, ontem, em si, a apresentação foi mais modesta, contando predominantemente com resultados corporativos para dar tempero. Aqui no Brasil, vale dar uma olhada no tradicional relatório semanal Focus, do Banco Central.
Na Europa, destaque para o índice de confiança do investidor, que acabou de sair abaixo da expectativa (ainda não fez preço, pelo menos), e fala de Christine Lagarde mais tarde. Na terra do Tio Sam, chama a atenção apenas o indicador com tendência do emprego.
Para a semana, no exterior, os investidores focarão nos resultados trimestrais mais robustos, nas expectativas de estímulo fiscal e no impacto de um processo mais amplo de vacinação.
Muda o que na minha vida
Depois de fechar janeiro com a pior semana desde outubro, as ações registraram sua semana mais forte desde novembro, com o S&P 500 e o Nasdaq atingindo novos recordes, enquanto os investidores esperavam que um relatório de empregos fraco em janeiro aumentasse a probabilidade de outro grande pacote de alívio fiscal — pode soar contraintuitivo, mas dados mais fracos têm tido efeito positivo sobre ativos de risco, pois sinalizam para Washington a necessidade de estímulos, o que aumenta a chance de aprovação do pacotão.
Com isso, os investidores foram encorajados por resultados corporativos surpreendentemente bons, por notícias de que um aumento recente de novos casos de coronavírus está arrefecendo e pelo progresso na distribuição de vacinas cada vez mais aprimorado (inclusive no Brasil).
Veja, a atividade econômica ainda está abaixo dos níveis registrados antes da pandemia. É provável que continue assim por algum tempo. No entanto, a atividade industrial global está acima dos patamares pré-pandêmicos.
Assim, muitos financistas esperam que a economia mundial cresça este ano, após uma contração no ano passado por causa da pandemia. As nações asiáticas voltadas para as exportações, por exemplo, como Japão, Coréia do Sul e China, deverão obter um grande impulso com a recuperação.
Bom para o Brasil, que tem como seu principal parceiro comercial a China.
O Fundo Verde está voando!
A gente já sabia que a abertura para captação de recursos para o Verde, do genial Luis Stuhlberger, seria positiva. Mas ver tanta gente interessada em investir na tese de uma só vez é algo que chama atenção mesmo, não tem jeito.
Pela velocidade com que os recursos têm sido transferidos para a nossa plataforma, a gente acredita estarmos perto de alcançar o capacity do nosso veículo para investir no Verde, ou seja, de alcançar o limite da captação de novos recursos do nosso fundo.
Quando isso acontecer, o Verde vai fechar.
Depois de fechado, não fazemos ideia de quando ele será aberto de novo.
E dizemos isso porque, até semana passada, o Verde esteve fechado desde 2018, quando abriu para captação por apenas 2 dias.
Abertura breve. Fechamento longo.
Ele, que é um produto premium e que já entregou mais de 18.700% de rentabilidade bruta de impostos desde o seu lançamento, em 1997, é muito cobiçado e concorrido entre os investidores. Fama que se justifica por todos esses resultados, mesmo que lucros do passado não sejam garantias de lucro no futuro, como diz o nosso mantra.
É por isso que estamos escrevendo para você agora.
A gente quer que você consiga investir no Verde através do nosso veículo, caso isso faça sentido para o seu perfil de investimentos https://media.seudinheiro.com/uploads/2019/11/shutterstock_94313545-628×353.jpg e você queira esse fundo super celebrado em sua carteira.
Mas para conseguir fazer parte disso, como você já deve ter percebido, você precisa se apressar.
Lembrando que o valor mínimo para entrar nesse fundo tão querido é de R$50 mil, e os aportes adicionais e saldo mínimo para permanência nele são de R$10 mil. Valores definidos pela própria Verde. Ah! Importante. O fundo não é restrito ao investidor qualificado. O investidor de varejo pode entrar.
Esperamos que você consiga aproveitar a oportunidade a tempo.
Novidades da prateleira
Com o início da semana e retomando os lançamentos de fundos de terceiros. A gestora de hoje é a Seeking For Alpha. A equipe possui vasta experiência no mercado e um patrimônio de 450 milhões sob gestão. Buscam ser sócios de empresas consolidadas e que agreguem valor para quem investe no fundo.
O SFA FICFIA BDR Nível 1 busca, principalmente, oportunidades onde os outros veem problemas, aproveitando os momentos de volatilidade e crises.
Tem o intuito de ser consistente na geração de alpha, em janelas de 5 anos.
Além disso, almejam acompanhar continuamente as empresas selecionadas com um minucioso acompanhamento tanto dos fundamentos, quanto dos resultados.
O fundo tem taxa de administração original de 2,00%. Com a política de cashback da Vitreo, você paga apenas 1,642%, de forma estimada.
Fundo Vitreo
Além disso, também disponibilizamos para investidores qualificados mais um fundo de gestão Vitreo, seguindo a tese de se expor ao mercado asiático através de um veículo que investe em um fundo da Morgan Stanley, uma das instituições financeira mais respeitadas do mundo.
O Vitreo Asia Opportunity IE FIA é uma estratégia de investimento focada no longo prazo, buscando localizar empresas nos mercados emergentes que estão negociando abaixo do preço.
A estratégia de investimento da Morgan Stanley envolve a análise de sustentabilidade das empresas com potencial de mudanças disruptivas, altas margens e o respeito de boas práticas ESG.
O fundo conta com uma taxa de 0,5%, que, somada à taxa do fundo investido, totaliza 1,25% a.a., e pode ser acessado a partir de R$ 5.000,00. Todas essas informações são da Vitreo Transparência Radical.