O governador Doria parece às vezes que está de brincadeira com o povo paulista. Depois das lambanças do seu famigerado e incompetente Plano São Paulo, que quebrou com o abre e fecha desde março de 2020 milhares de empresas e causou o desemprego de centenas de milhares de trabalhadores, agora vem com um emprestimozinho total de R$ 100 milhões para alguns setores. Isso é um absurdo.
Doria fechou inúmeras cidades no início da pandemia do vírus chinês falando que precisava de um tempo para conseguir o achatamento da curva de contaminação. E nesses 365 dias fez o quê? Praticamente nada. E errou feito em muitas coisas. Construiu hospitais de campanha e desmontou, assim como seu pupilo, Bruno Covas, que abriu e fechou dezenas de valas em cemitérios, e ficou insistindo na sua vacina, que demora em ser produzida e não acompanha a rapidez da propagação do vírus chinês.
Mal assessorado, seus secretários de Saúde deveriam saber que vírus como esse geralmente sofrem mutações, como o da gripe, que a cada ano aparece de maneira diferente. Até um jovem do ensino médio sabe disso. Mas o Governo de São Paulo, um dos estados mais ricos do mundo, não sabe. Ou não quer saber? O fato, com certeza, é que há praticamente um ano tanto ele quanto prefeitos estão podendo comprar sem licitação na área da Saúde e talvez em algumas outras. E isso é bom…
Limitou o crédito para empresas com faturamento de até R$ 30 mil por mês. E as demais que ele quebrou por sua inércia ou erros? Como ficam? Depois de manifestações por grande parte das cidades paulistas no último fim de semana, e com popularidade menor que 10% na pesquisa para a corrida presidencial em 2022, além de querer voltar à disputa como governador (que vai perder de lavada para um poste) está querendo fazer média com a população suspendendo cortes nos serviços de saneamento e gás canalizado para clientes comerciais da Sabesp, Comgás, Naturgy e Gás Brasiliano. O benefício vale ainda só para estabelecimentos com consumo de até 100 m³ mensais de água e de até 150 m³ por mês de gás.
Determinou que os clientes também não serão negativados por débitos registrados entre os dias 18 de fevereiro 30 de abril. Os estabelecimentos negativados por débitos durante a pandemia podem repactuar acordos e renegociar débitos mediante correção monetária, sem multas e juros. O prazo para parcelamento será de 12 meses.
Além disso, diz que para apoiar pequenos negócios e evitar o aumento dos preços ao consumidor final, o leite pasteurizado voltará a ter isenção de ICMS na venda para o comprador. A alíquota de 4,14%, que havia sido estabelecida em janeiro deste ano, deixará de ser cobrada. Já no caso da carne, os estabelecimentos enquadrados no Simples Nacional, em sua maioria açougues de bairro, voltam a pagar 7% de ICMS na compra de carne para revenda – desde janeiro, a alíquota estava em 13,3%. Ambas as medidas valem a partir de abril.
Grande coisa! Reduzir o ICMS sobre combustíveis, que atinge diretamente nos preços de todos os produtos, ele não reduz. E ainda criou ICMS de 18% sobre alguns remédios e produtos para tratamento de doenças, complicando ainda mais a Saúde no Estado. Mas outro absurdo é Doria considerar os caríssimos pedágios espalhados pelas nossas estradas como serviços essenciais. Sem falar nos R$ 90 milhões que Doria reservou e está usando para publicidade de seu governo. É mesmo um verdadeiro DESGOVERNO.

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