Uma investigação está em andamento sobre alegações de vigilância não autorizada realizada pela Agência Brasileira de Informações (Abin). O ex-líder da Abin, o deputado Alexandre Ramagem, conhecido por sua proximidade com a família Bolsonaro, foi o foco de uma operação de busca pela Polícia Federal nesta quinta-feira. Há suspeitas de que a Abin tenha realizado a vigilância de cerca de 30 mil cidadãos brasileiros de forma ilegal.
De acordo com o diretor-geral da Polícia Federal sob o comando de Lula, Andrei Passos, estima-se que esses cidadãos foram monitorados clandestinamente durante o período de Bolsonaro no governo. A operação desta quinta-feira visou Ramagem e outros funcionários da Abin acusados de participar na espionagem ilegal. Até agora, Ramagem não se pronunciou sobre as acusações.
A investigação revelou que o monitoramento foi realizado utilizando o software israelense FirstMile, resultando no armazenamento de dados fora do Brasil. “De fato, houve monitoramento clandestino de muitas pessoas, em torno de 30 mil”, afirmou Passos em uma entrevista. Ele explicou que os dados estavam armazenados em servidores israelenses devido à origem do software.
Dado curioso: todos sabem que a Huaweii sempre manteve — e não mudará essa política — os dados na China. Ora, a internet dos três poderes utilizam tecnologia chinesa, mas ninguém nunca reclamou disso. Voltemos aos 30 mil telefones nas mãos da Abin…
Passos também mencionou que, geralmente, os alvos eram indivíduos que se opunham ao governo anterior, incluindo juízes, políticos, professores, jornalistas e sindicalistas. A ferramenta utilizada pela Abin permitia a invasão de celulares, utilizando dados de GPS para não apenas rastrear a localização das pessoas, mas também para identificar encontros entre elas. A coleta de dados era mais intrusiva do que o simples rastreamento por antenas de celular, incluindo a invasão direta dos aparelhos.
Para não dizer outra coisa, o “burro” do Bolsonaro não conseguiu usar o Sistema nem para achar quem mandou matá-lo. Quanto mais para espionar 30 mil pessoas pela Abin (Agência Brasileira de “Desinformações)