“Vamos conversar com a tia.
Não sou homofóbica, transfóbica, gordofóbica.
Eu sou professora de português.
Eu estava explicando um conceito de português e fui chamada de desrespeitosa por isso (ué).
Eu estava explicando por que não faz diferença nenhuma mudar a vogal temática de substantivos e adjetivos pra ser “neutre”.
Em português, a vogal temática na maioria das vezes não define gênero.
Gênero é definido pelo artigo que acompanha a palavra.
Vou mostrar pra vocês:
O motorista. Termina em A e não é feminino.
O poeta. Termina em A e não é feminino.
A ação, depressão, impressão, ficção.
Todas as palavras que terminam em “ção” são femininas, embora terminem com “O”.
Boa parte dos adjetivos da língua portuguesa podem ser tanto masculinos quanto femininos, independentemente da letra final: exemplos feliz, triste, alerta, inteligente, emocionante, livre, doente, especial, agradável, etc.
Terminar uma palavra com “E” não faz com que ela seja neutra.
A alface. Termina em “E” e é feminino.
O elefante. Termina em “E” e é masculino.
Como o gênero em português é determinado muito mais pelos artigos do que pelas vogais temáticas, se vocês querem uma língua neutra, precisam criar um artigo neutro, não encher um texto de “X, @ e E”.
E mesmo que fosse o caso, o português não aceita gênero neutro. Logo, qualquer tentativa nesse sentido é um “erro crasso” (grosseiro mesmo).
Vocês teriam que mudar um idioma inteiro pra combater o que vocês chamam de “preconceito”.
Meu conselho é: ao invés de insistir tanto na coisa do gênero, entendam de uma vez por todas que gênero não existe, é uma coisa socialmente construída.
O que existe é sexo.
Entendam, em segundo lugar, que gênero linguístico, gênero literário, gênero musical, são coisas totalmente diferentes de “gênero”.
Não faz absolutamente diferença nenhuma mudar gêneros de palavras.
Isso não torna o mundo mais acolhedor.
E entendam em terceiro lugar que vocês podiam tirar o dedo da tela e parar de falar abobrinha, e se engajar em algo que realmente fizesse a diferença ao invés de ficar arrumando pano pra manga pra discutir coisas sem sentido.
Tenham atitude! (Lembrem-se que palavra que termina em “E” e é feminina).
E parem de ficar militando no sofá! (Mais uma palavra que termina em “A” e é masculina)
Autora anônima, por enquanto…
Quando me questionam porque sou de direita, esta é a explicação!
“Quando um tipo de direita não gosta de armas, não as compra .
Quando um tipo de esquerda não gosta de armas, quer proibi-las .
Quando um tipo de direita é vegetariano, não come carne .
Quando um tipo de esquerda é vegetariano, quer fazer campanha contra os produtos à base de proteínas animais.
Quando um tipo de direita é homossexual, vive tranquilamente a sua vida como tal .
Quando um tipo de esquerda é homossexual, faz um chinfrim para que todos o respeitem.
Quando um tipo de direita é ateu, não vai à igreja, nem à sinagoga, nem à mesquita .
Quando um tipo de esquerda é ateu, quer que nenhuma alusão a Deus ou a uma religião seja feita na esfera pública.
Quando a economia vai mal, o tipo de direita diz-se que é necessário arregaçar as mangas e trabalhar mais .
Quando a economia vai mal, o tipo de esquerda diz que os sacanas dos patrões são os responsáveis e param o país .
Tese final:
Quando um tipo de direita ler este texto ri, concorda que infelizmente é uma realidade e até partilha.
Quando um tipo de esquerda ler este texto, vai te insultar e te rotular de fascista”.
A esquerda é chata, enfadonha, ridícula e não perde a chance de passar vergonha.