A Universidade de Marília é uma das poucas Instituições que oferta aulas e estágios no setor
Pioneirismo do curso de Biomedicina da Universidade de Marília (Unimar) garante aulas e estágios
na área de Citologia Oncótica, aprovada há pouco tempo pelo Conselho Federal de Biomedicina. A
área de atuação tem como atividade a análise do material celular humano, seja de fluídos corporais
ou obtido por punção, raspagem, aspiração ou escovação. A Unimar é uma das poucas Instituições
de Ensino Superior que já ofertam essa qualificação.
A coordenadora do curso de Biomedicina, profª. Lara Cristina Casadei Úbeda, destaca a importância
da disciplina para a formação dos futuros profissionais. “Essa é uma das áreas de atuação que nós
inserimos na matriz curricular com grande diferencial, que é o estágio nessa área, uma vez que na
Unimar o aluno fará 500 horas, seguindo pedido da lei para se ter a habilitação. Assim, o aluno já
tem condições de já sair preparado para atuação nessa área no mercado de trabalho. Ou seja, um
diferencial muito importante para os nossos futuros profissionais”, ressalta.
A autorização se deu a partir da Resolução nº 78, de 29 de abril de 2002, mas a discussão se
estendeu, por conta de liminares que seguiam proibindo a atuação do Biomédico. Com aprovação
em discussão em última instância, os profissionais foram autorizados à prática e as instituições de
ensino ainda estão atualizando as matrizes curriculares, para incluir a disciplina. Diferente da
Unimar, que já oferta a disciplina e, também, estágios curriculares.
A docente do curso de Biomedicina, responsável pela disciplina, a Profª. Cintia Giselle Pozenato,
destaca que essa autorização amplia o leque de opções de atuação do profissional. “Com a prática
em Citologia Oncótica, o profissional vai para o mercado de trabalho apto a fazer diversas análises,
entre elas a clínica de câncer de colo de útero e doenças sexualmente transmissíveis, sendo agora
autorizado a fazer a leitura e assinar os exames. A gente fica muito contente de poder estar a frente,
porque é um campo novo de atuação, assim, sendo um grande diferencial”, destaca.
A habilitação possibilita a realização de coleta de material cérvico-vaginal e análise das amostras.
Também a análise de material celular resultante de punção aspirativa por agulha fina, análise de
amostras de produto de raspados, escovados e aspirados de qualquer tecido ou área do corpo
humano por meio de métodos, marcações e colorações padronizadas. Além disso, o profissional
pode emitir e assinar laudos e assumir responsabilidade técnica, bem como assumir gestão e
coordenação em programas de controle de qualidade interno e externo, em serviços públicos e
privados, bem como atuar em programas públicos de prevenção de doenças e de diagnóstico
citológico.
A acadêmica do oitavo termo de Biomedicina, Mariah Oliveira, fala sobre a importância dessa área e
como se sente privilegiada por mais esse diferencial. “Eu gosto muito da disciplina de citopatologia,
porque aprendemos a conhecer melhor o corpo humano e é uma alegria desenvolver um melhor
trabalho já na graduação, para estarmos aptos para atuação quando sairmos para área profissional”,
conta.
Para a acadêmica, também do oitavo termo, Adriele Souza Almeida, é sensacional poder estudar
essa, que é uma área nova dentro da profissão. “Ao ter esse contato, podemos desenvolver grande
experiência para chegar no mercado de trabalho e nos destacar, saindo na frente”, comemora.