A falta de vacinas e vacinação de todos os professores e funcionários das escolas, fez com que a presidente da Apeoesp (Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo) e deputada Maria Izabel Noronha distribuísse um áudio para todos profissionais. Ela pede que continuem participando da greve geral aprovada pela categoria, que em recomenda a todos para trabalhares pelo sistema remoto.
Segundo ela, os que optaram pelo trabalho presencial, centenas deles foram contagiados pelo vírus da Covid-19. Só nas escolas particulares, já foram registradas as contaminações de 340 professores e professoras até o momento. “Não devemos esperar que a categoria seja infectada para somente aí vermos que o perigo é real”, disse.
Ela falou que também não quer criar um clima de terrorismo, mas diante dos casos que vem sendo registrados, sem a vacinação de todos o perigo é muito grande. Citou ainda reportagem do jornal Folha de São Paulo, que mostra a lotação de hospitais infantis e jovens na Capital. “Pelo nosso direito à vida, que é fundamental, peço que os professores e professoras não vão às escolas. “Vá pelo sistema remoto. Converse com alunos, outros profissionais e procure mantar nosso movimento”.
“Vamos pagar para ver. Dar sorte ao azar. Acho que não e deveriam manter a greve como estava, mantendo o trabalho remoto”, argumentou. Ela explicou ainda que além dos 340 casos de infectados na rede particular, na pública esse número já é superior, com mais de 400 casos e até mortes”. Essa é considerada a melhor medida, considerando ainda que muitos professores precisam de ônibus ou metrô superlotados para trabalharem e ainda encontram classes cheias de alunos, sem o devido afastamento.

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Professores devem continuar em greve com falta de vacinas e condições de trabalho