O mundo parou por conta de uma pandemia, mas a sétima arte se reinventou, e nós, espectadores vamos redescobrir que não há nada melhor do que sentar-se à frente da enorme tela de cinema
Em 2020, mais de 20 estreias foram adiadas por conta do COVID-19, mas apesar disso, o cinema em 2021 acumulou estreias que colocarão o público em um paraíso de produção. Preparem o bolso para poder curtir tudo que as grandes produtoras têm para apresentar!
Para que as pessoas possam fazer a programação perfeita, o premiado cineasta Daniel Bydlowski fez uma lista com um filme por mês no primeiro semestre do ano e também falou sobre a expectativa de cada um.

(01/01/21) Mulher Maravilha 1984 – Todo mundo espera bastante de Gal Gadot. A sua primeira interpretação da mulher mais poderosa do mundo fez o sucesso chegar, e parece que mais ninguém poderá interpretá-la. Agora ela terá que trazer muitos sentimentos à tona, lembranças da infância da Mulher Maravilha e expressar toda emoção do grande reencontro com Steve Trevor, e enfrentar uma nova vilã, a Mulher Leopardo, e tudo isso, salvando o mundo. O grande desafio aqui é fazer sucesso tanto quanto ou mais do que o primeiro filme estrelado pela atriz israelense.

(09/02/21) Marry Me – Neste ano, a Jennifer Lopez volta às telonas e, dessa vez, ela é uma superstar abandonada pelo noivo em plena Madison Square Garden. Sempre se espera dessa artista completa que ela encante todos em suas comédias românticas bem organizadas e que, geralmente, emociona o público. Essa, parece ser mais uma fórmula de sucesso feita em cima do simpático sorriso da atriz.

(11/03/21) Raya and the Last Dragon – Não é de hoje que a Disney cada vez mais tira as princesas de seus papeis frágeis e da espera do príncipe para salvá-las. Agora elas mesmas montam em cavalos, ou em seus tatus-bolas, pegam suas espadas e lutam pelos seus reinos. Baseado em muito misticismo e lendas do Sudeste da Ásia, com certeza esperamos que este seja mais um filme empoderador para as meninas e educador para os meninos.

(03/04/2021) 007 – Sem Tempo Para Morrer – Quando finalmente o espião mais famoso do mundo (Daniel Craig) resolve viver sua vida de forma calma na Jamaica, o inimigo Safin (Rami Malek) resolve aparecer com uma tecnologia perigosa e tira o 007 de seu sossego. Depois de muitos filmes, a impressão que nos dá é que é sempre a mesma coisa. Só continuamos a ver porque é Bond, James Bond. O que se espera desse, é o que esperamos desde O Amanhã Nunca Morre.

(07/05/21) Viúva Negra – Após aparecer em 9 filmes do Universo Marvel, finalmente veremos o desenrolar da história da personagem de Scarlett Johansson. Na trama será possível ver um pouco do passado da Viúva Negra e também sua luta contra uma perigosa conspiração. Um desafio para quem quer acertar em cheio o coração de uma legião de amantes da Marvel.

(25/06/21) Venom: Tempo de Carnificina – A saga dos super-heróis, ou desse universo, não para em 2021. Agora é a vez de Eddie e Venom (Tom Hardy). Eles vão conseguir viver juntos? Vão se transformar na melhor versão de cada um e fazer a simbiose perfeita? Esse filme com certeza poderá ser o ápice do universo Marvel, ou simplesmente pode decepcionar muita gente.

O cineasta brasileiro Daniel Bydlowski é membro do Directors Guild of America e artista de realidade virtual. Faz parte do júri de festivais internacionais de cinema e pesquisa temas relacionados às novas tecnologias de mídia, como a realidade virtual e o future do cinema. Daniel também tenta conscientizar as pessoas com questões sociais ligadas à saúde, educação e bullying nas escolas. É mestre pela University of Southern California (USC), considerada a melhor faculdade de cinema dos Estados Unidos. Atualmente, cursa doutorado na University of California, em Santa Barbara, nos Estados Unidos. Recentemente, seu filme Bullies foi premiado em NewPort Beach como melhor curta infantil, no Comic-Con recebeu 2 prêmios: melhor filme fantasia e prêmio especial do júri. O Ticket for Success, também do cineasta, foi selecionado no Animamundi e ganhou de melhor curta internacional pelo Moondance International Film Festival.

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Cinema em dobro: perspectivas de 2021