Agora que equipes e esportistas olímpicos do Brasil deixam a capital francesa para retornar ao país, os primeiros atletas paralímpicos estão com as malas prontas para participar das Paralimpíadas de Paris 2024. Nesta segunda-feira, 12 de agosto, as primeiras seleções do tênis de mesa, remo e vôlei sentado já embarcaram. São 72 pessoas, sendo 46 atletas com deficiência e um timoneiro.
Ao todo, o Brasil contará com 254 esportistas na competição. Também foram convocados 19 atletas-guia (sendo 18 do atletismo e 1 do triatlo), três calheiros da bocha, dois goleiros do futebol de cegos e um timoneiro do remo, totalizando 279 competidores na capital francesa. É a maior delegação brasileira convocada para uma edição dos Jogos fora do Brasil.
Antes, a maior equipe nacional era de 259 convocados em Tóquio 2020. O recorde de participantes do país foi nos Jogos do Rio 2016, ocasião em que o Brasil sediou o megaevento e contou com 278 atletas com deficiência em todas as 22 modalidades já classificadas automaticamente. Em Paris, o Brasil também registrará a sua maior participação feminina na história dos Jogos Paralímpicos.
A ida de todos os atletas convocados do país para os Jogos será realizada de maneira escalonada em 12 datas diferentes. Após o primeiro embarque nesta segunda, a equipe nacional do tiro com arco viajará no dia seguinte. Depois, no dia 14, competidores de ciclismo e goalball pegam o mesmo voo internacional. Mais 46 atletas com deficiência, além de comissões técnicas e staffs, da natação, badminton e taekwondo, vão se deslocar à Europa em 15 de agosto.
Ao todo, 22 dos 26 estados do Brasil, além do Distrito Federal, estarão representados na delegação brasileira que vai disputar os Jogos.
Marília nos Jogos
Atletas da AMEI (Associação Mariliense de Esportes Inclusivos) estarão presentes na competição. As judocas Rebeca Silva (campeã parapan-americana, Grand Prix e Copa do Mundo) e Alana Maldonado (campeã olímpica e bicampeã mundial), e o corredor Daniel Martins (campeão olímpico e tricampeão mundial) estão entre os convocados pelo Comitê Paralímpico Brasileiro.
Sobre a AMEI
Fundada em 2003 pelo professor Celso Parolisi Filho, a AMEI é uma instituição privada, sem fins econômicos que trabalha promovendo a inclusão social e melhora da qualidade de vida por meio do paradesporto, favorecendo crianças, adolescentes e adultos que possuem deficiência física, auditiva, visual e intelectual, além de preparar atletas de alto rendimento para competições em âmbito regional, estadual, nacional e internacional conquistando mais do que medalhas, conquistando muitos sorrisos.
Por Portal Marilia
