
O IPCA, índice considerado a inflação oficial do país, acelerou 1,31% em fevereiro, o maior patamar para o mês desde 2003, há 22 anos, conforme dados divulgados nesta quarta-feira, 12, pelo IBGE.
Com o resultado, o IPCA ficou 1,15 ponto percentual acima da taxa de janeiro, quando foi de 0,16%.
No ano, o IPCA acumula alta de 1,47% e, nos últimos doze meses, a elevação é de 5,06%.
Em fevereiro de 2024, a variação havia sido de 0,83%.
Todos os nove grupos pesquisados pelo IBGE tiveram alta nos preços em fevereiro, com destaque para educação, com avanço de 4,70%; habitação, 4,44%; alimentação e bebidas, 0,70%; e transportes, 0,61%.
Juntos, os quatro grupos respondem por 92% do IPCA de fevereiro.
Energia elétrica
O grupo habitação foi responsável pelo maior impacto: 0,65 ponto percentual.
Sem o bônus de Itaipu, a energia elétrica residencial foi o subitem com o maior impacto positivo no índice, 0,56 ponto percentual, com avanço de 16,80% em fevereiro.
“Também em habitação, o resultado da taxa de água e esgoto (0,14%) reflete os reajustes de 6,84% nas tarifas em Campo Grande (1,18%), a partir de 3 de janeiro; 6,42% em Belo Horizonte (0,74%) e 6,45% em uma das concessionárias em Porto Alegre (0,37%), ambos vigentes desde 1º de janeiro. No subitem gás encanado (-0,64%), a variação de -0,90% no Rio de Janeiro foi resultado de um reajuste positivo de 4,71%, com início em 1° de janeiro, e de uma redução média de 1,78% nas tarifas, a partir de 1º de fevereiro. Em Curitiba (-2,80%), houve redução de 3,01% nas tarifas, a partir de 1° de fevereiro”, informou o IBGE.
Mais informações em instantes.
Fonte: O antagonista
Fonte Diário do Brasil