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O país tem 12 milhões de funcionários públicos na ativa, distribuídos entre União, Estados e Municípios. Nos últimos 20 anos, o número de servidores cresceu acima da média da iniciativa privada, impulsionado pela expansão dos serviços de educação, saúde e segurança.
A reforma administrativa em discussão no Congresso quer mudar as regras do funcionalismo: acabar com supersalários, criar avaliações obrigatórias de desempenho e unificar a tabela de remuneração entre União, Estados e Municípios. A proposta busca conter gastos e aproximar o setor público das práticas de gestão do setor privado.
O retrato do funcionalismo público no Brasil mostra que mais de 80% dos servidores atuam em Estados e Municípios. Educação e saúde concentram a maior parte dos cargos. Embora os salários da União sejam mais altos, a folha estadual é a que mais pressiona os orçamentos públicos.
O levantamento reúne informações inéditas de duas fontes oficiais: o Anuário de Gestão de Pessoas no Serviço Público 2025, desenvolvido pelo movimento República.org, que analisa a estrutura, os cargos e a remuneração dos servidores da ativa; e o Atlas do Estado Brasileiro, do IPEA, que detalha a evolução do funcionalismo em todas as esferas desde os anos 1980.
Com informações do Estadão 
Fonte: Diário Do Brasil
