
Por décadas, a Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional, a famigerada USAID, operou sob o pretexto nobre de “ajuda humanitária”. Com um orçamento que, pasmem, eclipsava até mesmo a soma dos recursos da CIA e do Departamento de Estado, ela se apresentava como a mão generosa de Washington, levando comida, remédios e esperança aos quatro cantos do mundo. Mas vamos tirar a máscara: o que parecia ser caridade era, na verdade, um fundo secreto global para abastecer a esquerda mundial e suas políticas ideológicas.
Sim, você leu certo. Enquanto a CIA supostamente cuidava da segurança e o Departamento de Estado jogava o jogo diplomático, a USAID tinha nas mãos uma montanha de dinheiro – dezenas de bilhões de dólares anuais – que, sob a desculpa de “desenvolvimento”, servia para financiar ONGs, movimentos sociais e projetos que, curiosamente, sempre pareciam alinhados com a agenda progressista global. Combate à mudança climática? Cheque. Promoção de ideologia de gênero? Cheque. “Democracia” seletiva em países estratégicos? Cheque triplo. Tudo isso enquanto o contribuinte americano, achando que seu dinheiro salvava vidas, na verdade bancava uma máquina ideológica transnacional.
Mas o jogo virou. Donald Trump, de volta ao comando, e Marco Rubio, agora no leme do Departamento de Estado, decidiram dar um basta nisso. Desde o primeiro dia de seu novo mandato, em janeiro de 2025, Trump sinalizou que não ia tolerar mais esse desperdício disfarçado de altruísmo. E Rubio, com a frieza de um cirurgião, cortou o mal pela raiz: em apenas seis semanas, 83% dos programas da USAID foram extintos. Mais de 5.200 contratos, que juntos torravam bilhões, foram jogados no lixo. O motivo? Segundo Rubio, esses projetos “não serviam, e em alguns casos até prejudicavam, os interesses centrais dos Estados Unidos”. É o fim de uma era.
A narrativa oficial da esquerda global, claro, é de indignação. “Estão destruindo a ajuda humanitária!”, gritam os defensores da agência. Mas vamos aos fatos – ou melhor, às entrelinhas. Por que uma agência de “desenvolvimento” precisava de um orçamento tão colossal, maior que o de duas das instituições mais estratégicas do governo americano? Por que seus programas pareciam tão convenientemente alinhados com pautas que beneficiavam a agenda democrata e seus aliados internacionais? A resposta é simples: a USAID não era só sobre comida e vacinas; era sobre poder. Um poder disfarçado, que usava o dinheiro dos EUA para moldar o mundo à imagem e semelhança de uma elite ideológica.
Trump e Rubio, com o apoio de figuras como Elon Musk e seu Departamento de Eficiência Governamental (DOGE), entenderam o recado. Desmantelar a USAID não é apenas uma questão de cortar gastos – é um golpe contra uma estrutura que, por trás da cortina de bondade, servia como braço financeiro de uma esquerda que há muito perdeu o pudor. O que sobrou – uns míseros 18% dos programas – agora vai ser gerido sob o olhar atento do Departamento de Estado, com a promessa de alinhamento aos interesses americanos, não às fantasias globalistas.
Os críticos dirão que isso é um ataque à solidariedade internacional. Eu digo que é uma faxina overdue. Se a ajuda humanitária era mesmo o objetivo, que ela seja feita com transparência, eficiência e foco no que realmente importa – não como um cheque em branco para políticas ideológicas travestidas de caridade. A USAID como a conhecíamos acabou. E, francamente, já vai tarde.
Por Júnior Melo
Fonte Diário do Brasil