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Quando tinha 14 anos, Lee Ray King, de Wellington, na Nova Zelândia, começou a usar cigarro eletrônico (#vape). Rapidamente, o menino se tornou dependente até que seus pulmões colapsaram várias vezes e ele precisou de cirurgias para a retirada de tecidos mortos do órgão.
Em entrevista ao jornal The Sun, Lee Ray conta que não gostava muito de vape, mas seguiu o hábito e logo se viu fumando todos os dias e todas as horas, por três anos. Aos 17 anos, em agosto de 2024, ele sentiu uma dor muito forte do lado esquerdo do #pulmão, além de uma dificuldade enorme para respirar.
O rapaz procurou ajuda da mãe, Kylee Jope, que levou o filho para o hospital o mais rápido que pôde. Exames mostraram se tratar de um quadro de #pneumotórax: ou seja, pequenas bolhas de ar vazando para o espaço entre o pulmão e a parede torácica, provocando o primeiro colapso do órgão. Nas semanas seguintes, o pulmão esquerdo de Lee Ray colapsou mais quatro vezes.
Para evitar que os colapsos se repetissem, os médicos realizaram uma pleurodese — procedimento que une o pulmão à parede #torácica — e, quando esse procedimento falhou, os médicos optaram por uma pleurectomia, para remover a membrana da parede do #peito.
Somente na terceira cirurgia, os médicos conseguiram extrair os pedaços danificados do pulmão de Lee Ray — visivelmente “pretos e ressecados”, segundo os médicos contaram para a família do #adolescente.
Casos como o de Lee Ray não são isolados: há evidências científicas de que o uso de cigarros eletrônicos — mesmo sem combustão de #tabaco — pode causar danos graves aos pulmões. A condição conhecida como EVALI (lesão pulmonar associada ao uso de produtos para vaping) já foi documentada em diversos jovens.
A inalação dos líquidos usados em vapes — que contêm nicotina e diversas outras substâncias químicas — representa risco porque muitas dessas #substâncias não têm toxicidade para inalação devidamente avaliada.
Fonte: Metrópoles
Fonte: Diário Do Brasil
