A Alfa Romeo demorou mais de uma década para voltar a produzir um superesportivo capaz de encher os olhos dos apaixonados por velocidade, e, ao apresentar o 33 Stradale, superou todas as expectativas.
A montadora italiana anunciou que o 33 Stradale terá produção limitada a 33 unidades, todas já vendidas, e que ele será fabricado com duas opções de motorização para os clientes que se dispuseram a pagar mais de 2 milhões de euros pelo carro (equivalente a R$ 10,6 milhões).
Apresentado durante o GP da Itália de Fórmula 1 disputado em Monza, o bólido terá versões com um motor V6 3.0 biturbo sob o capô ou, então, um propulsor 100% elétrico, que dará ao condutor a absurda potência de 750cv.
Vale lembrar que o cliente que optar por levar o carro com motor V6 para casa será dono do último superesportivo da Alfa Romeo produzido com propulsor a combustão, já que a montadora se tornará 100% elétrica a partir de 2027.
Como é o Alfa Romeo Stradale
Inspirado no Alfa Romeo Stradale produzido no fim da década de 1960, o homônimo do bólido que fez sucesso no passado terá opções para agradar tanto aos gearheads tradicionais, que não abrem mão do ronco do motor, quanto aos que já vislumbram um futuro mais silencioso.
O 33 Stradale dotado do propulsor V6 3.0 biturbo dará ao motorista um carro com motor central de 629cv de potência e um câmbio automatizado de dupla embreagem e 8 velocidades.
Quem optar pelo modelo 100% elétrico, por sua vez, terá 750cv de potência à disposição, gerada não por um, mas por três propulsores. A autonomia declarada da Alfa Romeo para o 33 Stradale elétrico é de 450 quilômetros por carga, com base no ciclo WLTP.
A capacidade de chegar do 0 absoluto aos 100 km/h em menos de 3 segundos, assim como a de atingir a máxima de 333 km/h, segundo a marca, será a mesma para ambos os propulsores, independentemente da escolha do proprietário.
Cockpit de luxo
O Alfa Romeo Stradale terá duas opções de acabamento interno, uma mais tradicional, chamada Tributo; e outra com pegada esportiva, a Alfa Corse. Ambas oferecerão volante com aletas para troca de marchas, mas sem outros botões de controles, para monopolizar o foco na condução do esportivo.
Por Paulo Amaral | Editado por Jones Oliveira