
Foto: Delcídio do Amaral
Uma polêmica denúncia de compra de votos marcou o processo de eleições diretas (PED) do Partido dos Trabalhadores (PT), realizado no último domingo (6). A acusação, que envolve o prefeito de Maricá e vice-presidente nacional do PT, Washington Quaquá, levanta questões sobre a integridade do processo eleitoral interno do partido.
Olavo Brandão Carneiro, membro da executiva do PT Fluminense e integrante da corrente Articulação de Esquerda, afirmou ter evidências de irregularidades.
“Tenho certeza de compra de votos e do uso do poder econômico, com uma centralidade no município de Maricá”, declarou Carneiro.
Segundo o denunciante, Quaquá teria utilizado a máquina pública para transportar eleitores e pressioná-los a votar em seu candidato preferido. Carneiro apresentou fotos e trocas de mensagens que, segundo ele, comprovariam as acusações.
Implicações para a liderança do PT no Rio
O caso ganha relevância adicional considerando que Diego Zeidan, filho de Washington Quaquá e secretário de habitação da capital fluminense, é apontado como favorito para assumir o comando do diretório estadual do partido.
Confrontado com as acusações, Quaquá rebateu: “Isso é choro de perdedor, choro de quem não tem trabalho político”. A resposta do prefeito de Maricá sugere que ele considera as denúncias infundadas e motivadas por disputas internas do partido.
Carneiro informou que encaminhará o caso para apuração pelo diretório nacional do PT. A investigação deverá determinar se houve, de fato, compra de votos e abuso do poder econômico durante o processo eleitoral.
O desenrolar deste caso pode ter implicações significativas para a estrutura de poder do PT no estado do Rio de Janeiro e, potencialmente, a nível nacional, dependendo dos resultados da investigação e das medidas que o partido decidir tomar.
Fonte: CNN Brasil
Fonte Diário Brasil