
Uma “explosão” de energia no cérebro de um paciente moribundo que não tinha pressão arterial ou frequência cardíaca pode ser evidência da “alma deixando o corpo” após a morte, de acordo com um especialista.
Stuart Hameroff, anestesiologista e professor de Anestesiologia e Psicologia da Universidade do Arizona, disse que um estudo recente monitorando o cérebro de um paciente clinicamente morto com sensores de um eletroencefalograma (EEG) capturou a “estranha explosão” de energia após a morte.
“Tudo havia ido embora e então houve essa atividade quando não havia pressão arterial, nem frequência cardíaca”, disse Hameroff ao Project Unity em uma entrevista na terça-feira (18/2). “Então essa pode ser a experiência de quase morte, ou pode ser a alma deixando o corpo”, acrescentou ele.
O anestesiologista disse que a explosão de atividade chamada sincronia gama — um tipo de padrão de ondas cerebrais ligado ao pensamento consciente e à percepção — foi captada no EEG e às vezes dura “de 30 a 90 segundos” antes de desaparecer quando o paciente já está clinicamente morto.
Enquanto o especialista disse que os céticos argumentam que é o “último suspiro” dos neurônios disparando após a morte ou simplesmente uma “ilusão”, ele argumenta que pode ser a consciência deixando o corpo.
Ele especula que a consciência pode não precisar da mesma quantidade de “consumo de energia” que outras atividades no cérebro exigem e é encontrada em um “nível mais profundo”, tornando-a “a última coisa a desaparecer” durante o processo de morte.
“O ponto é que mostra que a consciência é, na verdade, provavelmente, um processo de energia muito baixa”, disse ele.
Fonte: Extra
Fonte Diário do Brasil