Além de reconstruir a aparência, pesquisadores descobriram que o homem da Idade da Pedra morreu com 25 anos e pode ter sido um guerreiro

Arqueólogos da Universidade Norueguesa de Ciência e Tecnologia (NTNU) reconstruíram a aparência de um homem que viveu há cerca de quatro mil anos, no final da Idade da Pedra. A partir do esqueleto do indivíduo, que morreu com aproximadamente 25 anos e pode ter sido um guerreiro, eles se basearam em análises de DNA de outros achados da região para recriar como ele seria.

Como era o homem da Idade da Pedra

O homem ficou conhecido como Hitra Man, pois seus restos humanos foram descobertos em 1916 na ilha grega de Hidra. Ele está sendo estudado para descobrir mais sobre a Idade da Pedra na região.

Através da análise de DNA de outros indivíduos encontrados no período na região e da análise de isótopos dos restos mortais do Hitra Man, foi possível chegar a algumas conclusões sobre a aparência dele e seus hábitos.

  • Ele tinha cerca de 25 anos e 1,69 metros quando morreu;
  • A cor dos olhos, pele e cabelo da reconstrução foram baseadas em análises de DNA de outros indivíduos semelhantes;
  • Apesar da região onde viva ser uma ilha, ele comia alimentos vindos da terra e não mariscos;
  • Ele foi encontrado junto de um punhal e um protetor de braço preso ao pulso, o que pode indicar o uso de arco e flecha e que ele era um guerreiro da época.
Restos mortais do homem (Imagem: Ole Bjørn Pedersen/Reprodução)

Causa da morte

Quando o homem da Idade da Pedra morreu, o nível do mar estava a mais de 12 metros acima do que é hoje e o local estava a 4 metros de profundidade. Os pesquisadores sugerem que ele pode ter morrido afogado.

Partes do esqueleto estão bem preservadas e devem ter sido cobertas com areia de concha no fundo do mar logo após sua morte.

Arqueóloga Birgitte Skar, do Museu da Universidade NTNU

Segundo o Phys.org, outra hipótese é que ele tenha morrido em combate, já que os achados junto aos restos mortais indicavam que ele era um guerreiro.

Por Vitoria Lopes Gomez, editado por Bruno Ignacio de Lima

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