Ainda dá tempo de fazer a inscrição, gratuita, no projeto “Patrimônio Cultural é Turismo”, voltado para a região de Angra Doce, localizada na divisa entre os estados do Paraná e de São Paulo e os empreendedores dos 15 municípios poderão participar. “Só precisa ter uma boa ideia, algo interessante e viável dentro do tema e estruturar o projeto para se inscrever. Os selecionados ganharão consultoria especializada para colocar em prática o plano de negócio”, explica Bruno Assami, diretor executivo da Unibes Cultural, à frente da iniciativa em parceria com a Bemtevi e patrocínio incentivado da CTG Brasil.

De forma prática:

  • Quem pode participar? Empresas, com CNPJ, dos municípios de Carlópolis, Jacarezinho, Ribeirão Claro, Salto do Itararé, Siqueira Campos, Barão de Antonina, Bernardino de Campos, Canitar, Chavantes, Fartura, Ipaussu, Itaporanga, Ourinhos, Piraju e Timburi.
  • Qual tipo de projeto pode ser inscrito? Os que valorizem os patrimônios culturais da região e, consequentemente, estimulem o turismo. Valem os de pesquisa, proteção e valorização arqueológica, identidade e memória, manifestações culturais, ecoturística, gastronômica, paleontológica, permacultura, tecnológica e urbanística/paisagista.
  • Por que participar? Para “tirar do papel” ou aprimorar o projeto existente, já que os 15 selecionados ganharão consultoria especializada para tal.
  • Como fazer a inscrição? Só acessar https://unibescultural.org.br/eventos/inscricoes-abertas-para-o-projeto-patrimonio-cultural-e-turismo/, preencher o formulário, fornecer documentos e detalhes sobre o projeto, como por exemplo área de atuação, serviços ou produtos a serem oferecidos, status atual e desafios e necessidades.

Patrimônio Cultural
Mas, o que é patrimônio cultural? Para entender, a lei: de acordo com o Decreto lei nº 25, de 30 de novembro de 1937, “Constitui o patrimônio histórico e artístico nacional o conjunto dos bens móveis e imóveis existentes no país e cuja conservação seja de interesse público, quer por sua vinculação a fatos memoráveis da história do Brasil, quer por seu excepcional valor arqueológico ou etnográfico, bibliográfico ou artístico”. E a Constituição Federal de 1988, em seu Artigo 216, ampliou o conceito de patrimônio estabelecido por este decreto e substituiu a nominação Patrimônio Histórico e Artístico, por Patrimônio Cultural Brasileiro.
Enquanto o Decreto de 1937 estabelece como patrimônio “o conjunto de bens móveis e imóveis existentes no País e cuja conservação seja de interesse público, quer por sua vinculação a fatos memoráveis da história do Brasil, quer por seu excepcional valor arqueológico ou etnográfico, bibliográfico ou artístico”, o Artigo 216 da Constituição conceitua patrimônio cultural como sendo os bens “de natureza material e imaterial, tomados individualmente ou em conjunto, portadores de referência à identidade, à ação, à memória dos diferentes grupos formadores da sociedade brasileira”.
Então, considera-se patrimônio cultural as expressões simbólicas e culturais de um povo, como as festas, danças, músicas, saberes, costumes, formas de expressão, etc, e os bens materiais, como museus, monumentos arquitetônicos, igrejas, bibliotecas, entre outros.
Neste contexto, o objetivo do projeto voltado para Angra Doce é valorizar o patrimônio cultural e entendê-lo como relevante para desenvolver o turismo regional e como potencial agregador na geração de renda. O desconhecimento sobre o tema e sobre os próprios patrimônios da região levam à não-preservação da identidade social e cultural. “Queremos ajudar na preservação deste patrimônio, para que muitas gerações a conheçam e possam usufruir de forma consciente e adequada”, afirma Assami.
O projeto contempla também a identificação e o registro dos patrimônios de Angra Doce, material que resultará em uma exposição fotográfica na Unibes Cultural, em novembro de 2023. Além disso, serão criados materiais educativos com foco nos multiplicadores (professores, ongs e profissionais do turismo), que serão os grandes transformadores da visão e percepção na comunidade.

Sobre Unibes Cultural – Em funcionamento desde 2015 na Rua Oscar Freire, em São Paulo, a Unibes Cultural tem o papel de hub da cultura, do empreendedorismo criativo e das causas sociais ao convergir, conectar e distribuir cultura e diferentes conhecimentos. Com uma programação variada, que inclui shows, exposições, palestras, atividades para o público infantil e peças de teatro, o centro cultural da Unibes assume a vocação não só de formadora de público, mas também de agente transformador do cenário cultural. A curadoria do espaço propõe encontros, debates e reflexões para todos que querem ajudar a preparar a cidade para o futuro. Acesse: www.unibescultural.org.br

Sobre a CTG Brasil – Uma das maiores geradoras de energia do País, conta com a dedicação de seus talentos locais e está comprometida em contribuir com a matriz energética brasileira, pautada pela responsabilidade social e respeito ao meio ambiente. A empresa tem investimentos em 17 usinas hidrelétricas e 11 parques eólicos, com capacidade instalada total de 8,3 GW. Criada em 2013, é controlada indireta da China Three Gorges Corporation, uma das líderes globais em geração de energia limpa.

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As inscrições gratuitas para o projeto “Patrimônio Cultural é Turismo” estão abertas para os 15 municípios da região de Angra Doce.