Ilustração: Shutterstock

“Apesar do nome, ‘terras raras’ não têm nada a ver com sagas literárias do tipo O Senhor dos Anéis. E não são tão raras assim. Quando foram descobertas perto de Estocolmo por um militar sueco, em 1787, deram a impressão de que seriam difíceis de serem encontradas. Na verdade, são abundantes. O mais difícil é extrair suas riquezas.

O que define as terras raras? Elas contêm um conjunto de 17 elementos químicos — lantânio, cério, praseodímio, neodímio, promécio, samário, európio, gadolínio, térbio, disprósio, hólmio, érbio, escândio, túlio, itérbio, lutécio e ítrio. O nome mais correto para identificar essa riqueza é rare earth elements (“elementos de terras raras”), mais conhecidos pela sigla REE.

Para que servem esses 17 elementos de terras raras? Eles estão presentes em nossa vida sem que saibamos. São usados em automóveis, aviões, motores elétricos, caixas de som, monitores, para-brisas, espelhos, lentes, na gasolina e no diesel, nos celulares, televisores, computadores, lâmpadas de LED, ligas de aço, painéis solares, aparelhos a laser, na indústria petrolífera, em turbinas eólicas, e dispositivos de raio X. Em praticamente todos esses casos, a quantidade usada de cada elemento é pequena — mas fundamental”.

Fonte: Revista Oeste

Fonte:Diário Do Brasil

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Brasil tem o 2º maior depósito de minerais fundamentais, mas não explora