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A alopecia androgenética, a calvície que atinge cerca de 50% dos homens brasileiros com mais de 50 anos de idade, é uma condição comum caracterizada pela queda progressiva de cabelo. Além do impacto estético, ela pode afetar a qualidade de vida e o bem-estar psicológico dos pacientes — por isso, nos últimos anos, vários tratamentos têm sido desenvolvidos para recompor a cabeleira.

Os pesquisadores da Universidade de Sydney, na Austrália, descobriram uma nova possibilidade de tratamento. Segundo eles, boa parte dos casos de calvície se desenvolve a partir do enfraquecimento das células-tronco do folículo capilar com o envelhecimento. O estudo sugere que um adoçante comum pode fortalecer essas células e devolver a elas a capacidade de produzir cabelo.

Segundo a investigação publicada na terça-feira (7/10) na revista Advanced Healthcare Materials, um composto derivado da estévia, um adoçante comum, pode ser uma solução conjunta para a queda capilar. Os cientistas desenvolveram um adesivo de microagulhas dissolvíveis que combina o medicamento minoxidil, amplamente usado contra a queda de fios, com esteviosídeo, um composto natural extraído da planta Stevia rebaudiana, o mesmo usado como adoçante.

“Usar o esteviosídeo para potencializar a absorção do minoxidil representa um avanço promissor rumo a tratamentos mais eficazes e naturais contra a queda de cabelo, com potencial para beneficiar milhões de pessoas em todo o mundo”, afirmou o coautor do estudo, Lifeng Kang, em comunicado à imprensa.

 FONTE: METRÓPOLES

Fonte: Diário Do Brasil

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