Na 59ª Olimpíada Internacional de Química Mendeleev (IMChO-59), sediada pela primeira vez no Brasil, de 6 a 12 de maio de 2025, na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), em Belo Horizonte, estudantes do Ceará roubaram a cena. Dos 15 integrantes da equipe brasileira, 10 eram cearenses, e sete deles – Vinicius Queiroz Dias, Ian Barreto, João Lucas Santos Vieira, Arthur Barroso Uchoa Hatushikano, Cristian Levi de Souza Silveira, Luís Cláudio de Sá Cavalcante Generoso e Paulo Vinícius de Azevedo – conquistaram medalhas de bronze, assegurando sete das oito medalhas do Brasil. A competição, que reuniu cerca de 220 jovens de 40 países, destacou a força da preparação cearense, com alunos selecionados pela Olimpíada Nacional de Química.
A IMChO-59, chancelada pela Unesco, desafiou os competidores com provas teóricas e práticas em química orgânica, inorgânica, analítica, físico-química e ciências da vida, realizadas nos laboratórios da UFMG. A delegação brasileira, liderada pelos professores Nilce Brasil (UFC) e Mariano George Vieira (IFCE), brilhou entre os 113 bronzes, 57 pratas e 19 ouros distribuídos. Os cearenses, majoritariamente de colégios privados de Fortaleza, como Ari de Sá, Farias Brito e Master, dividiram o pódio brasileiro com o paulista Daniel Suda, que também levou bronze. O desempenho reflete anos de dedicação e o suporte de instituições educacionais focadas em olimpíadas científicas.
O sucesso dos cearenses na olimpíada reforça o potencial do Brasil na formação de talentosc científicos e o impacto das competições acadêmicas. “Ver tantos jovens do Ceará entre os premiados é um orgulho e mostra o valor da educação de qualidade”, afirmou Sandra Regina Goulart Almeida, reitora da UFMG. Para João Lucas Santos Vieira, medalhista, o momento é de celebração: “O esforço foi grande, mas a conquista é inesquecível.”. A façanha histórica na IMChO-59 coloca o Ceará como referência em química no cenário internacional, inspirando futuros cientistas a perseguirem a excelência.
Fonte: Diário Do Brasil
