Ricardo Funari/Brazil Photos/LightRocket via Getty Images, Edward Berthelot/Getty Images

Uma investigação da ONG Earthsight revelou que marcas de luxo, como Chanel, Louis Vuitton e Coach, estão ligadas ao uso de couro proveniente do desmatamento ilegal na Amazônia brasileira e da violação de direitos territoriais indígenas.

Vem saber mais detalhes!

Bolsa da Louis Vuitton - Metrópoles
A grife francesa Louis Vuitton está entre as marcas que relatório de ONG britânica revelou estarem ligadas ao uso de couro proveniente de desmatamento ilegal na Amazônia

Couro exportado

O relatório The hidden price of luxury (O preço escondido do luxo, em tradução livre) aponta que essas grifes compram couro de empresas com vínculos a fazendas de gado ilegais no Pará, na região mais desmatada da Amazônia.

O couro exportado do Pará chega à Europa, principalmente à Itália, sendo processado por curtumes como Conceria Cristina e Faeda que, depois, fornecem o material às marcas de luxo.

O que dizem as grifes

Apesar de as grifes mencionadas terem afirmado à Earthsight que não utilizam couro brasileiro, a investigação contradiz essa declaração. A Chanel chegou a encerrar sua relação com o curtume Faeda por “perder a confiança em seu sistema de rastreabilidade”.

Certificação de sustentabilidade

Além disso, esquemas de certificação de sustentabilidade como o Leather Working Group, utilizados por Louis Vuitton, não garantem “status livre de desmatamento”, pois não exigem que os curtumes rastreiem o gado até as fazendas de origem, tornando o sistema falho, de acordo com a organização.

Fonte: Metrópoles

Fonte: Diário Do Brasil

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Chanel e Louis Vuitton são denunciadas por ONG por uso de couro ilegal vindo da Amazônia