O tesoureiro da Associação Comercial e de Inovação de Marília, Manoel Batista de Oliveira, ficou surpreso com a avaliação sobre as vendas do comércio varejista do Estado de São Paulo que tiveram crescimento real de 9,9% em janeiro de 2025 na comparação anual, para R$ 116,7 bilhões, um recorde para o mês na série histórica iniciada em 2008. “Janeiro ainda sofre a interferência das vendas do mês de dezembro que sempre são mais volumosas”, disse o dirigente mariliense ao avaliar os dados da Pesquisa Conjuntural do Comércio Varejista (PCCV), elaborada mensalmente pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) em parceria com a Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo (Sefaz-SP).

De acordo com o dirigente da associação comercial o faturamento se refere às receitas e não é sinônimo de lucro para o setor. “A FecomercioSP aponta que o mercado de trabalho aquecido, com maior capacidade de consumo pelos indivíduos, colaborou para o resultado positivo do comércio varejista”, destacou o tesoureiro da diretoria executiva da associação comercial mariliense. Nesta mesma pesquisa foram destacados os segmentos do setor que registraram crescimento no faturamento em janeiro e que contribuíram para o resultado geral do período que são: lojas de vestuário, tecidos e calçados (13,4%); autopeças e acessórios (13,3%); farmácias e perfumarias (12,1%); outras atividades (11%); concessionárias de veículos (10,5%); supermercados (9,7%); lojas de eletrodomésticos, eletrônicos e lojas de departamentos (8,1%); e materiais de construção (5,1%).

De acordo com Manoel Batista de Oliveira as lojas de móveis e decoração foram as únicas áreas com queda, de 3,3%, o que gerou uma pressão de 0,1 ponto porcentual no valor observado para o primeiro mês deste ano. “A perspectiva para os três próximos meses é outra. O atual contexto econômico é marcado por juros elevados – o patamar da Selic está em 14,25% ao ano – e inflação acima do teto da meta estabelecida pelo Banco Central – em fevereiro, o IPCA acumulado de 12 meses ficou em 5,06%, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística”, enumerou ao prever meses complicados para o varejo em geral, apesar dos números satisfatórios de janeiro. “Certamente no segundo trimestre haverá uma desaceleração no varejo paulista”, prevê o dirigente que vem conversando com demais comerciante e sentido uma elevada preocupação, principalmente para o segundo semestre do ano.

VAREJO EM FEVEREIRO – As vendas do comércio varejista subiram 0,5% em fevereiro ante janeiro, na série com ajuste sazonal, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Com o resultado, o varejo passou a operar em novo patamar recorde de vendas, superando em 0,3% o ápice anterior, registrado em outubro de 2024. Na comparação com fevereiro de 2024, sem ajuste sazonal, as vendas do varejo tiveram alta de 1,5% em fevereiro de 2025. As vendas do varejo restrito acumularam crescimento de 2,3% no ano, que tem como base de comparação o mesmo período do ano anterior. Em 12 meses, o varejo acumulou alta de 3,6%.

LEGENDA – Manoel Batista de Oliveira, da associação comercial, demonstra preocupação com o segundo semestre

LEGENDA/FOTO – ARQUIVO: Manoel 150425

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Comércio Varejista: vendas no comércio do Estado de São Paulo são recordes em janeiro, diz dirigente da Acim