
Agência da Caixa Econômica Federal/reprodução
O vereador do partido Novo de Porto Alegre, Ramiro Rosário, protocolou ofícios no Ministério Público Federal (MPF) e na Caixa Econômica Federal (CEF) pedindo a apuração de um contrato de 3,27 milhões de reais, firmado com dispensa de licitação, entre a instituição financeira e a empresa do escritor e historiador Eduardo Bueno, o Peninha.
O pedido surge após vídeos publicados nas redes sociais em que Bueno comemorou a morte do ativista americano Charlie Kirk.
Para Rosário, as falas de Bueno ferem princípios da administração pública, como moralidade, impessoalidade e integridade.
Segundo o vereador, a empresa de Bueno, PEN Publicações Ltda, já recebeu 1,63 milhões de reais da Caixa Econômica para a execução de um projeto cultural.
“Não podemos tolerar que o suado dinheiro do pagador de impostos seja usado para financiar atrocidades como as ditas por Peninha. Não é aceitável que um fornecedor da Caixa deboche de um assassinato e incite violência, como se isso fosse entretenimento”, afirmou Ramiro Rosário, ao destacar que mais de 1,6 milhão de reais do contrato já foi pago.
O ofício destinado à CEF solicita a apuração interna e a eventual rescisão do contrato, caso seja comprovado que as falas do contratado prejudicam a imagem e a credibilidade da instituição.
Caixa Econômica
Crusoé enviou um pedido de informações para a Caixa Econômica, que respondeu o seguinte:
“A Caixa informa que o jornalista Eduardo Bueno é autor de dois livros sobre a história da Caixa, contratados em 2002 e 2010.”
Fonte: O antagonista/Crusoé
Fonte: Diário Do Brasil