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Boa notícia para os 60+ e 50+: segundo uma pesquisa publicada no jornal francês Ouest-France, pessoas nascidas nas décadas de 1960 e 1970 desenvolveram uma série de habilidades mentais que são cada vez mais raras na atualidade, segundo a Psicologia.
O principal fator que contribuiu para esta formação foi estilo de vida mais simples, porém mais exigente, ao qual essas pessoas eram submetidas em décadas anteriores. A ausência de telas e a necessidade de assumir responsabilidades mais cedo são outros fatores que também pesam. Tudo isso gerou habilidades como paciência, autonomia e tolerância à frustração, coisas que, muitas vezes, faltam em pessoas mais jovens.
AS FORÇAS MENTAIS QUE APARECEM EM PESSOAS NASCIDAS NAS DÉCADAS DE 1960 E 1970:
1) Paciência: Antigamente, a informação demorava mais para circular. Isso ensinou a importância da espera, o que, segundo os psicólogos, promove uma melhor tomada de decisões e uma maior tranquilidade.
2) Capacidade de regular as emoções:Antigamente, a lógica predominava e a emoção ficava em segundo plano. O estudo aponta que um bom autocontrole durante a infância está associado a maior bem-estar e menores níveis de ansiedade e estresse na adolescência.
3) Satisfação com o que se tem: Pessoas dessas gerações cresceram com menos bens materiais e menos expectativas de mudanças constantes, o que criou um senso de contentamento e desapego.
4) Crença na própria capacidade: Ao contrário da tendência atual de atribuir eventos a fatores externos, aqueles que cresceram nas décadas de 1960 e 1970 aprenderam a confiar em seu esforço e disciplina.
5) Tolerância ao desconforto: Trata-se de mais uma consequência de ter que esperar, ao contrário da rapidez da atualidade. Essa exposição ao desconforto fomentou o desenvolvimento da flexibilidade emocional e da resiliência a longo prazo.
6) Resolver problemas com praticidade: Este ponto se refere à capacidade de superar adversidades, como consertar coisas ou ler mapas, sem o auxílio de soluções imediatas. Isso cria uma confiança baseada na superação independente de dificuldades.
7) A espera por uma recompensa: Essa habilidade promove o autocontrole, reduz a impulsividade e aumenta a satisfação a longo prazo. Uma meta-análise de 2020 indica que a autorregulação na infância prediz melhor desempenho acadêmico, melhor saúde mental e comportamentos mais saudáveis na vida adulta.
8) Maior capacidade de concentração: Ler por horas, escrever cartas ou ouvir álbuns inteiros são exemplos de atividades que fortaleceram a capacidade de atenção, o que difere bastante do modelo instantâneo que impera nas novas gerações.
9) A gestão direta de conflitos: O diálogo presencial, embora possa trazer momentos desconfortáveis, permitiu que os participantes aprendessem a interpretar a linguagem corporal, trabalhou a escuta ativa e ajudou a trabalhar a melhor forma de se expressar.
Não se trata de romantizar as décadas de 1960 e 1970, pois elas também tiveram vidas marcadas por percalços e injustiças sociais. A ideia é mostrar que o estilo de vida à moda antiga também pode ser inspirador. O artigo, repercutido pelo portal argentino Infobae, pontua que essas gerações provam que o progresso tecnológico nem sempre é sinônimo de maior força pessoal.
com informações de @purepeaple
Fonte: Diário Do Brasil
