O delegado Humberto Teófilo, conhecido por sua vasta experiência na área de segurança pública e como ex-deputado estadual por Goiás, foi uma das figuras centrais no 3º Congresso do Instituto Harpia Brasil, realizado neste sábado (13) em Palmas, Tocantins. Durante seu discurso, Teófilo teceu críticas contundentes às recentes decisões do Supremo Tribunal Federal (STF), alegando que essas decisões dificultam significativamente o combate ao tráfico de drogas.
Teófilo enfatizou a importância de combater o tráfico de drogas, destacando que mais de 80% dos crimes estão relacionados ao consumo e comércio de entorpecentes. Ele argumentou que a descriminalização de pequenas quantidades de drogas, como decidido pelo STF, acaba beneficiando os traficantes. “O STF decidiu que até 40 gramas de maconha não é mais crime. Isso só ajuda a oficializar o aviãozinho do tráfico”, declarou.
Além disso, o delegado abordou as dificuldades enfrentadas pela polícia para abordar suspeitos, citando decisões do Superior Tribunal de Justiça (STJ) que tornam ilegais buscas pessoais baseadas apenas em atitude suspeita ou nervosismo do suspeito. “Decisões do STJ tornaram ilegal a busca pessoal motivada por atitude suspeita ou nervosismo do suspeito. Isso só prejudica nosso trabalho e ajuda os criminosos”, lamentou Teófilo. Ele afirmou que, ao retornar à atividade policial, pretende conduzir todos os suspeitos à delegacia, independentemente da quantidade de droga encontrada, para uma análise mais detalhada.
O delegado Humberto Teófilo também criticou a proposta de federalizar a segurança pública e a obrigatoriedade do uso de câmeras nas fardas dos policiais. Em sua visão, essas medidas visam enfraquecer a atuação policial e fortalecer uma agenda contrária à segurança pública. “A esquerda quer fragilizar a polícia e tornar os homens fracos, destruindo a família e, consequentemente, a segurança pública”, concluiu.
O 3º Congresso do Instituto Harpia Brasil reuniu diversos profissionais e especialistas da área de segurança pública para discutir desafios e soluções para a criminalidade no Brasil, refletindo um momento crucial de debate sobre o futuro da segurança no país.
Por Academia Conservadora
