A diretora da ONG Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon), Ritaumaria Pereira, admitiu, nesta terça-feira, 19, que o Imazon não conseguiu reduzir a miserabilidade dos indígenas.

O Imazon existe desde 1990. Do Fundo Amazônia, criado em 2008 e abastecido majoritariamente com dinheiro estrangeiro, nos últimos anos, a ONG recebeu R$ 40 milhões para desenvolver projetos na região.

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O presidente da CPI das ONGs, Plínio Valério, durante sessão na comissão – 15/08/2023 | Foto: Wallace Martins/Estadão Conteúdo

Relatórios da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) obtidos porOestemostram que a ONG é citada como “a serviço dos Estados Unidos”, sobretudo por ser financiada por instituições governamentais e privadas daquele país.

Entre outras atribuições, o Imazon mapeia, via satélite, a floresta Amazônica e elabora “pesquisas” sobre o bioma. Nos documentos da Abin, há a observação segundo a qual aquele governo discorda de obras de infraestrutura do governo federal na Amazônia, como usinas hidrelétricas e rodovias.

ONG da Amazônia pagou quase R$ 700 mil por curso de três dias

OImazon pagou R$ 700 mil em um curso de três dias voltado a capacitar 152 técnicos. É o que informou o senador Plínio Valério, presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investiga o terceiro setor na floresta.

De acordo com Valério, o valor faz parte de um montante ainda maior, de um contrato de R$ 1,6 milhão, com duração entre 2016 e 2022, voltado a capacitar esses profissionais que atuarão na floresta. Em linhas gerais, foram R$ 10,5 mil destinados para cada profissional.

Ritaumaria teve dificuldades para responder às perguntas de Valério sobre o curso. Conforme o parlamentar, há iniciativas semelhantes no Estado que custam bem menos que o curso oferecido pelo Imazon.


Revista Oeste

FONTE: terrabrasilnoticias.com

FONTE: terrabrasilnoticias.com

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Diretora de ONG da Amazônia admite que não reduziu a pobreza de indígenas