
O deputado distrital Thiago Manzoni (PL-DF) esteve na Universidade de Brasília (UnB) para apurar denúncias de perseguição a estudantes de direita e a presença de material político ideológico no campus.
Ao tentar ingressar na instituição, encontrou um ambiente de hostilidade, com manifestantes queimando bandeiras dos Estados Unidos e de Israel. Em resposta, a segurança do campus informou que não poderia garantir a integridade do parlamentar e solicitou sua retirada.
“No estado em que se encontra a UnB, nós, que defendemos um Estado enxuto, saímos daqui ontem sendo chamados de fascistas. Fomos intimidados a tal ponto que a segurança do campus não garantiu a nossa proteção e pediu para a gente se retirar”, relatou Manzoni.
Em um retorno ao prédio universitário, o deputado contou com a escola de policiais militares e legislativos, para conseguir circular pelo campus. No local, constatou-se diversos cartazes de cunho político. Um dos materiais, assinado pelo Diretório Central dos Estudantes (DCE), retratava o ex-presidente Jair Bolsonaro de cabeça para baixo, amarrado pelos pés, sangrando e com um corte na barriga, acompanhado da frase ‘Sem anistia’.
“Logo eles, cujos guerrilheiros foram anistiados em 1979, e temos aqui Bolsonaro sendo morto. E dizem que não tem doutrinação nas escolas e universidades”, afirmou Manzoni.
A visita do parlamentar ocorreu após o deputado denunciar, na tribuna da Câmara Legislativa do Distrito Federal, no dia 19 de março, atos de censura contra alunos de direita na UnB. Ele mencionou um episódio em que estudantes removeram cartazes ideológicos afixados por militantes de esquerda, mas foram acusados pela imprensa de vandalizar o local.
“Disseram que picharam a UnB, mas, ao contrário, apenas pintaram uma porta de branco”, alegou Manzoni.
Durante a passagem pelo Instituto Central de Ciências (ICC), conhecido como “Minhocão”, Manzoni registrou também diversas manifestações político-ideológicas que, segundo consta, será levado adiante para tratar do que ele enquadra como doutrinação no ambiente acadêmico.
Fonte: Conexão Política
Fonte:Diário Do Brasil