Por Danielle Cassita | Editado por Patricia Gnipper
Um eclipse solar anular vai acontecer em 14 de outubro, sendo visível para observadores em partes da América do Sul, Norte e Central. Quem acompanhar o fenômeno em sua totalidade vai ver a Lua escondendo grande parte do disco solar, formando uma espécie de anel brilhante ao redor de si.
No caso do Brasil, o eclipse anular vai poder ser visto em uma faixa dos estados Amazonas, Pará, Tocantins, Maranhão, Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba e Pernambuco. Nos demais estados, o fenômeno vai ser visível como um eclipse solar parcial.
Quando mais distante o observador estiver da faixa, menor vai ser a parte do Sol oculta pela Lua durante o fenômeno — é por isso que no Rio de Janeiro, por exemplo, o eclipse solar vai ser parcial. Por outro lado, quem estiver em cidades como Natal e João Pessoa vai ter uma visão privilegiada do fenômeno.
A Dra. Josina Nascimento, do Observatório Nacional, destaca a importância de observar o fenômeno de forma segura. “Nunca use um telescópio, pois o dano será imediato e também irreversível”, ressaltou ela. Para acompanhar um eclipse solar com um telescópio sem colocar a visão em risco, é preciso usar um instrumento apropriado e com filtro, sob a supervisão de profissionais.
O que é eclipse solar?
Os eclipses solares acontecem quando a Lua passa em frente ao Sol em nossa perspectiva, e o oculta total ou parcialmente. Para isso, nosso satélite natural deve ficar entre a Terra e o astro, algo que acontece somente durante a fase lunar nova.
Existem diferentes tipos de eclipses solares. Entre eles, está o total, que ocorre quando nosso satélite natural bloqueia totalmente o Sol por alguns minutos. Já o parcial acontece quando a Lua não oculta totalmente o disco solar, com parte dele permanecendo visível por algum tempo.
Há ainda o eclipse solar anular, fenômeno que acontece quando a Lua não “preenche” todo o disco solar e, assim, a parte mais externa dele permanece visível. É por isso que o fenômeno é conhecido como anel de fogo. Finalmente, há o eclipse solar híbrido, que acontece quando algumas regiões da Terra veem o eclipse total, e outras, o anular.
Fonte: Observatório Nacional