A empresaFênix Distribuidora de Títulos e Valores Imobiliários (DTVM) está sendo investigada pela Polícia Federal (PF) por suspeita de comercializar ouro de garimpo ilegal, enquanto debate mineração responsável em painéis da Conferência do Clima (COP28) da Organização das Nações Unidas (ONU).
A investigação acredita que a empresa, desde 2021, comprou cerca de R$ 3,5 bilhões em minério com origem suspeita, possívelmente em garimpo ilegal, no Pará. A PF descobriu um esquema que envolve cooperativas de garimpo ligadas à companhia.
Segundo a polícia, essas cooperativas “esquentavam” o material extraído ilegalmente por moradores locais de regiões do Pará e registravam como de origem em uma área legal. Em seguida, vendiam os materiais para a Fênix.
A Polícia Federal inspecionou as lavras de garimpo de onde supostamente o ouro era retirado, mas não havia sinais de trabalhos nos locais.
Empresa debate mineração responsável na COP28
A Fênix participa de pelo menos dois painéis na COP28, que acontece em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos.
O primeiro debate ferramentas e tecnologias de rastreabilidade do ouro, métodos para tentar assegurar a origem lícita do produto e barrar a comercialização de minério ilegal. O outro discute a mineração responsável e formas de exploração do solo, em consonância com as práticas de sustentabilidade.