
A empresa Construmedici Engenharia e Comércio Ltda, de São Paulo, foi homologada em licitação da Prefeitura de Marília, para construção de uma escola e um centro esportivo na área do desativado parque aquático, às margens da estrada vicinal do Distrito de Avencas, na zona oeste da cidade. A reportagem é do Jornal do Povo, de Marília.
O valor apresentado pela empresa é de R$ 35 milhões e R$ 460 mil. O prazo de entrega é para o segundo semestre de 2025, ou seja, a conclusão ficará para o próximo prefeito, já que o mandato de Daniel Alonso termina em 31 de dezembro próximo.
OBRAS E ADITIVOS
A Construmedici já realizou diversas obras em Marília na atual gestão. O que chama a atenção e é um escândalo são os constantes aditivos (aumentos de valores após as contratações).
FRAUDE EM LICITAÇÃO MINISTÉRIO PÚBLICO?
Ou seja, esses aditivos, prática usual do desgoverno do prefake Daniel Alinso, pode caracterizar fraude em licitação. Entenda: as demais empresas que participaram da licitação podem ter perdido a obra por apresentarem preços maiores. Só que a que apresentou valor menor e venceu acaba ganhando com aditivos, podendo aoba ficar até mais cara em valores do que as empresas que perderam a concorrência. Aí, prejuízo para os cofres públicos. Como pode ter ocorrido em mais obras dessa mesma construtora, por exemplo.
A empresa venceu licitação e iniciou a construção de uma EMEF no Bairro Montana, na zona norte da cidade, com o preço de R$ 10.499.023,09. Ao final da obra, o custo foi de R$ 13.055.845,59, ou seja, um aumento de mais de R$ 2,5 milhões.
A licitação para construção da Emei do Bairro Maracá, na zona norte da cidade, seguiu o mesmo caminho: foi vencida pela Construmedici por R$ 8.702.182,13. Mas, ao final da obra, com aditivos, ficou em R$ 10.366.651,31, ou seja, cerca de R$ 1,7 milhão a mais.
A reforma da EMEI Pedacinho do Céu, na zona sul de Marília, seguiu o mesmo modus operandi. A referida construtora venceu a licitação por R$ 1.407.525, 47 e concluiu os serviços com o valor de R$ 1.665.104,21, ou seja, mais de R$ 260 mil de aumento.
Pela reforma e construção de uma ala na EMEI Príncipe Mikasa (foto acima), na zona norte de Marília, a Construmedici recebeu R$ 1.148.762,21.
R$ 18,2 MILHÕES PARA REFORMAS DE PRAÇAS
A Construmedici também venceu licitação aberta pela Prefeitura de Marília para reformas em 31 praças, no ano passado, com custo de R$ 18, 2 milhões. Intervenções nas praças dos Bairros Toffoli, Cavallari, Figuerinha e Florença, ficaram acima de R$ 1 milhão cada uma.
No início deste mês, o vereador Rogerinho (PP), apresentou requerimento, aprovado pela Câmara Municipal, questionando os valores e pedindo esclarecimentos detalhados sobre a situação atual do contrato firmado com a Construmedici, incluindo o valor gasto em cada praça, tipo de material detalhado em cada uma e informações sobre a quantidade de praças que já foram revitalizadas até o momento, bem como pagamentos já feitos pela Prefeitura à construtora.
O prefake Daniel Alonso pode até se achar esperto. Mas, com centenas de processos entre atuais e futuros, segundo o ditado popular, os advogados que recebem o dinheiro por seus honorários. Imagine em 2a. e 3a. instâncias então.

Fonte e Fotos: Jornal do Povo