Além de dar cor a um carro de F1, a tinta usada nos veículos de corrida contribui para o desempenho do carro durante a competição.
A Fórmula 1 é conhecida como o auge do automobilismo, e tudo o que é colocado em um de seus carros de corrida tem impacto no desempenho, inclusive a pintura.
O carro e as especificações de cada equipe são levados em conta na criação da tinta usada nos carros de F1. Além de abranger as cores da equipe, logotipos, nomes dos pilotos e números de corrida, é necessário considerar também o impacto no desempenho mencionado acima.
F1: como a cor dos carros afeta o desempenho nas pistas
Embora as cores sejam muito importantes nas corridas para identificar pilotos, equipes e marcas, essa não é a questão mais impactante quando se trata dos carros da F1. O que mais importa, na verdade, é a pintura. Essa área é crítica para as equipes que buscam reduzir segundos vitais do seu tempo de volta.
Uma aerodinâmica pobre e um fluxo de ar irregular, potencialmente causados pelo acabamento, são questões bastante relevantes na Fórmula 1. O acabamento de um carro pode até mesmo ser a diferença entre a vitória e a derrota.
Cada carro de F1 tem uma pintura personalizada, criada e executada meticulosamente por uma equipe de engenheiros e pintores. Sem dúvida, essa é mais uma das questões da montagem em que se pode encontrar vantagem competitiva.
As equipes que competem na Fórmula 1 têm departamentos de pintura altamente especializados. Antes da corrida, esses pintores são capazes de aplicar a tinta ideal, bem como todos os adesivos e acabamentos nos carros.
Embora a pintura usada em um carro de F1 some apenas cerca de seis quilos ao peso geral, as corridas podem ser vencidas em milissegundos, portanto, cada grama conta. Por esse motivo, recentemente, muitas equipes tomaram a decisão de reduzir a quantidade de tinta usada nos carros.
Em comparação com os anos anteriores, os carros agora parecem um pouco mais escuros, e isso se deve ao fato de que eles expõem a cor preta natural da fibra de carbono que ficaria em baixo da tinta.
Por Ana Bondance, editado por Bruno Ignacio de Lima
