A ida da comitiva do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ao funeral do papa Francisco, em Roma, custou R$ 2,7 milhões aos cofres públicos. Lula esteve acompanhado da primeira-dama, Rosângela da Silva, a Janja.
Também integraram a delegação os presidentes do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, do Senado, Davi Alcolumbre, e da Câmara, Hugo Motta. Juntaram-se ainda três ministros de Estado, três senadores e sete deputados federais.
O grupo permaneceu apenas 24 horas em solo italiano. A locação de veículos gerou o maior gasto: R$ 1,44 milhão. A hospedagem da comitiva totalizou R$ 380 mil. As passagens aéreas para oito servidores do Ministério das Relações Exteriores, entre eles o chanceler Mauro Vieira, somaram R$ 467 mil. Já as diárias do escalão avançado custaram R$ 172 mil. O aluguel de equipamentos de informática adicionou R$ 909 à conta.
O serviço de intérprete representou uma despesa de R$ 54 mil. Outros R$ 16 mil foram usados para telefonia móvel e aluguel de computadores e impressoras. As diárias da equipe técnica e de apoio à Presidência chegaram a R$ 92 mil. Para o escalão avançado da equipe de transbordo, foram pagos mais R$ 7 mil. A locação de sala custou R$ 11,7 mil. Já o aluguel de equipamentos para imprensa alcançou R$ 9,5 mil.
Além de Lula e Janja, também embarcaram os ministros de Estado e parlamentares
Além de Lula, Janja, Barroso, Alcolumbre e Motta, também embarcaram ministros, deputados e senadores. Veja a lista:
- Ricardo Lewandowski (ministro da Justiça);
- Macaé Evaristo (ministra dos Direitos Humanos e Cidadania);
- Paulo Teixeira (ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar);
- Celso Amorim (assessor especial da Presidência);
- senador Renan Calheiros (MDB-AL);
- senadora Leila Barros (PDT-DF);
- senadora Soraya Thronicke (Podemos-MS);
- deputado Luís Tibé (Avante-MG);
- deputado Odair Cunha (PT-MG);
- deputado Padre João (PT-MG);
- deputado Reimont (PT-RJ);
- deputado Luiz Gastão (PSD-CE);
- deputado Dagoberto Nogueira (PSDB-MS); e
- deputada Professora Goreth (PDT-AP).
Os parlamentares receberam um total de R$ 56 mil em diárias, pagas pelo Senado e pela Câmara. Os senadores Calheiros e Thronicke lideraram os valores, com R$ 11 mil cada um. O deputado Hugo Motta ficou com R$ 4,8 mil. A conta final, no entanto, saiu do bolso do contribuinte.
Fonte: Revista Oeste
Fonte: Diário Do Brasil
