(Divulgação)

O perfil oficial do gabinete do governador da Califórnia publicou no sábado, 27, no X, “Stephen Miller é um fascista”). A postagem ocorreu apenas 17 dias após o assassinato de Charlie Kirk.

O ativista conservador, de 31 anos, foi alvejado durante um evento público no campus em 10 de setembro. O assassino Tyler Robinson, 22, está preso.

As autoridades confirmaram que Robinson gravou frases de ódio nas cápsulas de munição, incluindo “Hey, fascist! Catch!” (“Ei, fascista! Toma essa!”).

O governador de Utah, Spencer Cox, afirmou que os escritos “mostram influência de comunidades radicais online com linguagem de confronto político”.

Donald Trump Jr.. filho do presidente americano, disse que “ele sabe exatamente o que está fazendo”.

A publicação do gabinete da Califórnia alcançou mais de 20 milhões de visualizações.

Parlamentares republicanos reagiram de imediato. O deputado Derrick Van Orden pediu a prisão do governador por retórica de terrorismo doméstico”. Já a deputada Nancy Mace classificou a postagem como incitação à violência política”.

Newsom não recuou. Em entrevista à CNN no domingo, 28, afirmou: “Miller representa o extremismo que ameaça nossa democracia, priorizando deportações em massa em vez de valores americanos”.

O que iniciou a polêmica dobrou a aposta, mantendo o tom agressivo e inflamatório: “Se não querem ser chamados de fascistas, parem de fazer coisas de fascista”.

O caso foi contextualizado por O Antagonista na análise “A escalada do extremismo de esquerda”. A revista Crusoé também abordou a questão em “Censura Extrema”.

As análises relacionam o assassinato de Kirk a outros episódios recentes nos EUA e no Brasil e mostram um padrão de ataques cometidos por jovens radicalizados em discursos antifa e anti-Trump.

“Os alvos se repetem: instituições cristãs, figuras conservadoras e agentes federais”, registra a análise.

A Casa Branca divulgou em 25 de setembro um memorando que cita explicitamente o assassinato de Kirk e alerta para a retórica “antifascista” usada como justificativa para violência.

O documento ordena que FBI e Departamento de Justiça priorizem investigações contra grupos e indivíduos ligados ao extremismo político de esquerda.

O episódio evidencia que, mesmo após um crime já classificado como politicamente motivado, lideranças democratas continuam a recorrer a termos que desumanizam adversários.

O resultado é um ambiente em que a retórica radical não apenas se mantém, mas amplia o risco de novos ataques contra conservadores nos Estados Unidos.

Fonte: O antagonista

Fonte: Diário Do Brasil

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Governo da Califórnia causa revolta ao repetir retórica que inspirou assassino de Kirk