A proposta liberaria até US$ 150 milhões para o pagamento de residuais, uma das exigências para o fim da greve dos atores de Hollywood
O fim da greve de Hollywood pode estar próximo. Um grupo de atores liderado por George Clooney, Emma Stone, Ben Affleck e Scarlett Johansson apresentou uma proposta para o SAG-AFTRA (sindicato dos atores dos Estados Unidos) que liberaria até US$ 150 milhões, mais de R$ 758 milhões, em três anos. O dinheiro poderia ser utilizado para atender as demandas da categoria.
Pagamento de residuais pode encerrar greve dos atores
A confirmação da proposta veio à tona após a notícia de que grandes nomes de Hollywood pressionaram os líderes do sindicato pelo fim da paralisação dos trabalhos.
O grupo de atores propôs remover o limite de US$ 1 milhão, cerca de R$ 5 milhões, do imposto sindical. Isso significaria que a receita anual da organização aumentaria significativamente, permitindo o pagamento de residuais para atores com salários menores, uma das exigências para o fim da greve.
O sindicato está pedindo a liberação de US$ 500 milhões por ano para esses pagamentos que são feitos aos atores e outros profissionais quando as obras das quais participam são exibidas no streaming. Os estúdios, no entanto, sinalizaram que só estão dispostos a liberar cerca de US$ 20 milhões.
Segundo informações da imprensa dos Estados Unidos, os dois lados estão próximos a um meio-termo em outras questões, como o uso de inteligência artificial nas produções audiovisuais e o aumento dos pisos salariais dos atores. Por isso, o pagamento de residuais se tornou fundamental para o possível fim da greve.
Acordo sobre pagamento foi peça chave para encerrar paralisação dos roteiristas
- O tema também foi discutido na paralisação dos roteiristas de Hollywood.
- O sindicato que representa a categoria (WGA) voltou aos trabalhos após um acordo que prevê um pagamento de US$ 5 milhões por ano da parte dos estúdios.
- A greve dos roteiristas foi oficialmente encerrada no começo do mês de outubro.
- As informações são do Omelete.
Por Alessandro Di Lorenzo, editado por Bruno Capozzi | Fonte: Olhar Digital