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O Exército de Israel apresentou neste domingo, 8, o túnel localizado sob o Hospital Europeu de Khan Younis, no sul da Faixa de Gaza, onde afirma ter recuperado o corpo de Mohammed Sinwar, líder do Hamas.

Durante uma visita organizada para a imprensa internacional — a primeira autorizada em Gaza desde o início da guerra — militares mostraram a entrada do túnel, que era parte de uma rede usada como centro de comando do grupo terrorista.

Segundo o porta-voz do Exército, general Effie Defrin, Sinwar foi morto em uma das salas subterrâneas, localizadas diretamente abaixo da ala de emergência do hospital.

“Encontramos, debaixo do hospital, mesmo sob as urgências, um complexo de várias salas, e numa delas estava Mohammed Sinwar. Podemos agora provar que eliminamos”, afirmou Defrin. De acordo com ele, testes de DNA confirmaram a identidade do corpo.

O porta-voz acrescentou que também foram encontrados no local documentos de identidade, armamentos, munições e dinheiro. 

“Morreu como viveu, no subsolo”
Em publicação nas redes sociais, as FDI afirmaram ainda:

“Mohammad Sinwar foi responsável pela morte de inúmeros civis. Ele foi eliminado em uma ação conjunta da IDF e do Shin Bet em 13 de maio.

Seu corpo foi encontrado sob o Hospital Europeu em Khan Younis — mais uma prova de como Sinwar e o Hamas se escondem entre civis e deliberadamente se instalam em áreas civis, como hospitais.

Ele morreu como viveu — no subsolo.”

A ofensiva aérea que teria matado Sinwar foi realizada em 13 de maio pelas Forças de Defesa de Israel. No mesmo ataque, morreram Muhammad S

habana, comandante da Brigada de Rafah do Hamas, e Mahdi Quara, comandante do Batalhão Sul de Khan Younis.

Mohammed Sinwar era apontado por Israel como provável sucessor do irmão Yahya Sinwar na liderança do Hamas em Gaza.

A inteligência israelense monitorava Mohammed Sinwar há meses, mas abortava missões sempre que havia risco de presença de reféns.

Em 13 de maio, Sinwar se reuniu com Mohammad Shabana, comandante da Brigada de Rafah, e outros altos oficiais, sem reféns por perto.Segundo o Wall Street Journal, o encontro tratava de negociações por um possível cessar-fogo e acordo para libertação de reféns. Com a confirmação de que civis não estavam presentes, a Força Aérea de Israel executou o bombardeio.

Fonte: O antagonista

Fonte Diário do Brasil

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Israel mostra túnel sob hospital onde líder do Hamas foi morto