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O endividamento das famílias brasileiras atingiu recorde histórico em 2025, segundo dados da Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).

Em janeiro de 2015, 57,5% das famílias declaravam possuir algum tipo de dívida. Dez anos depois, em janeiro de 2025, o índice subiu para 76,1%, um aumento de 18,6 pontos percentuais.

O movimento, porém, não parou. Em outubro de 2025, 79,5% das famílias estavam endividadas — o maior percentual já registrado e o terceiro mês consecutivo de recorde.

A pesquisa considera como endividamento compromissos financeiros como:

cartão de crédito,

cheque especial,

empréstimos consignados,

crédito pessoal,

financiamento da casa própria,

e compras parceladas no varejo.

Vale destacar que estar endividado não significa estar inadimplente. Significa apenas possuir dívidas ativas, podendo ou não estar em dia com os pagamentos.

O levantamento indica, porém, que o número de famílias com parcelas em atraso também aumentou de forma significativa.

Em outubro de 2025, 30,5% das famílias tinham dívidas em atraso — outro recorde histórico.

Economistas apontam três fatores principais para o avanço do endividamento:

Custo de vida elevado, com impacto direto nos alimentos, moradia e transporte;

Dependência crescente do cartão de crédito como ferramenta de sobrevivência financeira;

Juros altos em modalidades rotativas, que transformam dívidas pequenas em compromissos longos e caros.

O cartão de crédito, pela sua disponibilidade imediata e facilidade de uso, segue como principal origem das dívidas, respondendo por mais de um terço dos casos.

com informações de @aquestaocentral

Fonte: Diário Do Brasil

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