
Imagem: Reprodução de vídeo
Empresário teria se incomodado com espaço que caminhão de lixo ocupava e exigiu que motorista liberasse via para que ele passasse com seu veículo. Renê teria ameaçado “atirar na cara” da motorista do caminhão de lixo, segundo testemunhas relataram à Polícia Civil. Laudemir e outros garis saíram em defesa da colega de trabalho, quando o empresário pegou a arma e atingiu a vítima na região torácica. Ele foi socorrido e encaminhado ao Hospital Santa Rita, em Contagem, mas não resistiu.
Renê fugiu do local do crime e foi preso enquanto treinava em academia de alto padrão. A prisão ocorreu horas depois do crime, no bairro Estoril, área nobre da capital mineira.
Pistola calibre .380 pertence à delegada Ana Paula Balbino Nogueira, esposa de Renê. Exames periciais confirmaram que essa foi a arma usada para matar Laudemir.
Arma era de uso pessoal de Ana Paula, que afirmou não ter envolvimento no crime cometido pelo marido. A Corregedoria da Polícia Civil de Minas Gerais instaurou procedimento disciplinar para apurar a conduta da servidora. A corporação quer determinar se ela deixava a arma em um local de fácil acesso do marido. Até o momento, ela não é suspeita de nenhum crime e segue com suas funções como delegada. A defesa da delegada não foi achada para pedido de posicionamento. O espaço segue aberto para manifestação.
Delegado diz que Renê seguiu com rotina após o crime para evitar criar provas contra ele e ocultar que havia assassinado Laudemir. Evandro Radaelli, responsável pelo caso, comentou ao UOL News as imagens de câmeras de segurança que mostraram o empresário no trabalho e em casa após o crime.
Advogado Leonardo Salles, que defendia o suspeito, deixou caso por “motivo de foro íntimo”. Em nota ao UOL, ele explicou que a decisão ocorreu ontem, após falar reservadamente com Renê. O conteúdo da conversa não foi revelado.
Fonte: UOL
Fonte: Diário Do Brasil
