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O Brasil tem testemunhado um fenômeno que vai além das fronteiras religiosas e assume contornos sociais e políticos: o ‘tsunami’ da população evangélica no país, especialmente entre os jovens, que vêm se tornando adeptos de uma visão conservadora, orientada pelos valores de fé e família.

Dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) mostram que os evangélicos já representam cerca de um terço da população brasileira, com uma adesão que vem de forma intensa entre a juventude, impulsionando um movimento que se alinha à guinada global à direita.

A disparada no Brasil acompanha uma tendência vista em diversas partes do mundo, onde os jovens conservadores estão em ascensão. Em muitos países, eles têm manifestado uma revalorização dos princípios tradicionais, como o fortalecimento da família, a defesa da liberdade individual e a busca por uma sociedade onde ordem e responsabilidade sejam pontos centrais.

O perfil jovem-conservador, comum em países da América Latina, Estados Unidos e partes da Europa, ecoa também no Brasil, onde a força do movimento evangélico fortalece o discurso conservador e influencia diretamente a política. A adesão aos valores cristãos, com sua ênfase em vida conjugal, filhos, comunidade e espiritualidade, é um dos fatores que têm atraído esses jovens.

No Brasil, sobretudo, essa nova geração conservadora vê na fé evangélica uma maneira de construir identidade e sentido de existência, na contramão de uma sociedade onde as transformações culturais e comportamentais divergem.

O Conexão Política ouviu alguns desses jovens. A política de direita, para muitos deles, com sua promessa de segurança, liberdade econômica e defesa de princípios tradicionais, flerta com a extensão natural da fé cristã.

Antes, o que era visto como uma ‘onda’, já é encarado como um ‘tsunami’ sem precedentes. Seja nos templos, nas redes sociais ou nas urnas, esses jovens estão moldando o cenário político, cultural e econômico do país. Estimativas do demógrafo José Eustáquio Alves, professor aposentado da Escola Nacional de Ciências Estatísticas do IBGE, apontam que, se a curva se mantiver, o Brasil deve se tornar um país de maioria evangélica até 2032.

Fonte: @conexaopoliticabrasil/Instagram

Fonte Diário Brasil Noticias

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Juventude têm se tornado evangélica e se firmado em valores de fé e família