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Um post publicado em 17 de agosto de 2025 pelo jornalista e analista político venezuelano Eduardo Menoni levantou suspeitas sobre um suposto reforço massivo da Direção Geral de Contrainteligência Militar (DGCIM) em Caracas. No vídeo divulgado na rede X (antigo Twitter), aparecem veículos pretos com agentes armados e motocicletas avançando por uma rua montanhosa da capital, sob a legenda “Operação de Segurança”. Menoni afirma que a movimentação seria reflexo do “pânico” instalado no Palácio de Miraflores após novas ações dos Estados Unidos contra Nicolás Maduro, a quem descreveu como líder de uma “narcotiranía terrorista”. A publicação ultrapassou 32 mil visualizações e reacendeu debates sobre a situação interna do país.
A denúncia surge em um momento de aumento da pressão internacional sobre o chavismo. Em 7 de agosto, Washington dobrou para US$ 50 milhões a recompensa por informações que levem à prisão de Maduro, acusado de narcotráfico e terrorismo. Poucos dias depois, no dia 15, foi confirmado o envio de mais 4.500 militares do Comando Sul para operações de combate ao narcotráfico na América Latina e Caribe. Nas redes, enquanto opositores celebraram o que veem como sinais de fragilidade do regime, críticos acusaram Menoni de propaganda, questionando a atualidade das imagens — evidenciando, mais uma vez, a polarização que marca a Venezuela pós-eleições contestadas.
🚨| URGENTE: La narcotiranía terrorista de Nicolás Maduro ha desplegado a la policía política DGCIM en toda Caracas, la encargada de arrestar también a los militares en Venezuela. Hay gran pánico en Miraflores luego del aumento de la recompensa y el despliegue del Comando Sur. 🇻🇪 pic.twitter.com/Oe8oslilhA
— Eduardo Menoni (@eduardomenoni) August 17, 2025
Fonte: Diário Do Brasil