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A ilha de Cuba sofrerá, mais uma vez, um episódio de apagões simultâneos na noite desta quarta-feira, 5.

Segundo a empresa estatal Unión Elétrica (UNE), cerca de 53% ficará sem luz à noite, quando o consumo de energia aumenta.

Regiões do interior do país sofrem com cortes de energia por mais de 20 horas. Na capital Havana, os apagões variam de quatro a seis horas por dia.

No ano passado, a crise energética piorou, quando ocorreram três apagões nacionais. Em 2025, houve o maior apagão dos últimos dois anos, com 57% do país ficando no escuro.

Crise
De acordo com a UNE, há dois motivos para a crise energética em Cuba: a escassez de combustível importado e a obsolescência das usinas termelétricas.

A ilha consome 8 milhões de toneladas de combustível por ano, porém, produz apenas três milhões.

O México e os aliados de Cuba, as ditaduras da Rússia e Venezuela, fornecem a maior parte da energia necessária.

Com ajuda soviética, os cubanos construíram sete usinas termelétricas, porém, ficaram sucateadas sem investimentos recorrentes.

Do total de 20 unidades geradoras de energia, sete pararam de funcionar.

Turismo afetado
As quedas frequentes de energia prejudicam a economia cubana, que já é combalida por razão do regime.

O turismo, historicamente uma das principais fontes de arrecadação do regime, recebeu apenas 1,7 milhão de viajantes no meses entre janeiro a outubro de 2024, o que representa uma queda de 48,23% em comparação ao período anterior à pandemia de Covid-19.

Um relatório do “Cuba Siglo 21” apontou que a falta de investimentos da GAESA (Grupo de Administração de Empresas S.A), negligenciando os setores básicos, entre os quais a energia elétrica, motiva a desistência de turistas de viajarem ao país.

Em 2023, o país contraiu 1,9% e não cresceu no ano passado.

O PIB (Produto Interno Bruto) ficou abaixo dos níveis de 2019.

Fonte: O Antagonista

Fonte: Diário do Brasil

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Mais de 50% de Cuba ficará sem energia elétrica