Um esquema de fraude no Programa Farmácia Popular já causou um prejuízo de R$ 2,5 bilhões aos cofres públicos. Ao longo dos últimos 20 anos, o Ministério Público Federal (MPF) abriu cerca de 3,5 mil chamados para investigar os problemas com o projeto do governo federal.
De acordo com o portal g1, criminosos utilizaram o Cadastro de Pessoas Físicas (CPF) de pessoas desconhecidas para cadastrar medicamentos, sem seu consentimento. Para completar a fraude, os criminosos usavam o Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ) de farmácias que já haviam sido fechadas, para solicitar o dinheiro dos medicamentos ao Ministério da Saúde.
Mesmo com as atividades encerradas, o CNPJ das farmácias continuava a receber os valores do programa. Com isso, os golpistas se beneficiavam dos recursos do governo. Eles recebiam até 100% do dinheiro, que deveria ser destinado para os medicamentos. Ainda não se sabe como eles conseguiam o CPF das pessoas para cadastrá-las.
Ministério informou que retomou as medidas de controle do Programa Farmácia Popular
Em nota, o Ministério da Saúde afirmou que o governo “retomou as medidas de controle e monitoramento do Programa Farmácia Popular”. De acordo com a pasta, as farmácias que apresentaram indícios de irregularidades foram inativadas.
Para consultar se seu nome foi usado no esquema e bloqueá-lo, caso não use o programa, você deve:
– Baixar o aplicativo “Meu SUS Digital”;
– Entrar com o seu perfil registrado no portal gov.br (caso não tenha conta, acesse o site para fazer o cadastro);
– Clicar na ação “Medicamentos”;
– Clicar na aba “Recebidos”, onde é possível ver os registros de medicamentos e desabilitar a autorização.
Fonte: Revista Oeste