Quem é competente ao extremo deixa um excelente cargo e futura aposentadoria estáveis de Procurador Federal para trabalhar na iniativa privada. É o caso do mariliense Bruno Bianco.

Contratado pelo banco BTG Pactual para a função de diretor, Bruno Bianco Leal, o ex-ministro da Advogacia Geral da União (AGU) de Jair Bolsonaro e um dos principais articuladores para a aprovação da reforma da Previdência, foi exonerado, a pedido, ontem do cargo, ao qual ingressou em setembro de 2008.

Na gestão Bolsonaro, Bianco também foi secretário especial adjunto de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia e, depois, secretário-executivo do Ministério do Trabalho. Já no governo de Michel foi assessor da Casa Civil e atuou na reforma trabalhista.

Ao deixar o governo em 1º de janeiro, ele foi liberado pela Comissão de Ética Pública para ser contratado pela BTG sem a nececssidade ter de exercer quarentena de seis meses.

Na pandemia da Covid 19, junto com Paulo Guedes e com o aval do presidente, liderou uma força-tarefa que poupou da falência milhões de empresas e ainda mais de empregos. Criou mecanismo para que principalmente pequenas empresas tivessem tranquilidade, prazos para pagarem seus impostos e menor interferência dos órgãos taxadores e cobradores de tributo.

Assim, evitou com sua equipe, mais a do Ministério da Economia de Paulo Guedes e com a presidência da República a falência de milhões de médias e pequenas empresas no Brasil. A filosofia era simples. Não “matar” os geradores de renda e emprego. Poucas pessoas souberam desse trabalho.

Foto: Cristiano Mariz 

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Mariliense Bruno Bianco, que como ex-ministro de Bolsonaro ajudou a salvar milhões de empresas e empregos na Covid, pede exoneração de procurador federal
Foto: Cristiano Mariz