Fósseis identificaram o Lorrainossauro, revelando detalhes fascinantes sobre a vida marinha naquela época
Os pliossauros são répteis marinhos que viveram há cerca de 200 milhões de anos e dominaram os oceanos por milhões de anos. Entre esses répteis, o mais antigo já encontrado é o Lorrainossauro, nova espécie recém-identificada por meio de uma análise minuciosa de fósseis, segundo o Scientias.
Com mais de seis metros de comprimento, esse predador marinho possui mandíbulas que mediam mais de 1,3 metros e dentes cônicos de grande tamanho.PUBLICIDADE
Mais sobre os pliossauros
- Os pliossauros eram animais rápidos e ágeis, graças aos seus quatro membros semelhantes a nadadeiras;
- Eles faziam parte da primeira onda de pliossauros mega-predadores, que surgiram após reestruturação dos ecossistemas marinhos há aproximadamente 175 a 171 milhões de anos;
- Nesse período, o Lorrainossauro e seus semelhantes começaram a governar os mares;
- Considerados os principais predadores marinhos de sua época, os pliossauros são comparados, em termos de equivalência ecológica, às orcas atuais;
- Sua alimentação abrangia diversidade impressionante de presas, incluindo peixes grandes, outros répteis marinhos e moluscos, o que indica adaptação especializada para caça e sobrevivência em ambiente marinho complexo.
Descoberta do Lorrainossauro e importância do estudo dos répteis marinhos
Os restos fósseis do Lorrainossauro foram encontrados na França há aproximadamente 40 anos, mas somente agora foram submetidos a nova análise e estudo. Essa descoberta recente indica que a era dos pliossauros gigantes começou mais cedo do que se pensava anteriormente, fornecendo novos dados para a compreensão desse grupo de répteis marinhos da era dos dinossauros.
É importante ressaltar que os répteis marinhos da era dos dinossauros ainda são pouco estudados, e a descoberta do Lorrainossauro contribui significativamente para o conhecimento científico nessa área. Com base nessas informações, os pesquisadores podem traçar panorama mais completo sobre a diversidade e a evolução desses fascinantes animais que habitavam os oceanos há milhões de anos.
O novo estudo foi publicado na Nature.
Por: Rodrigo Mozelli | Digital
