Após a comilança das festas de fim de ano, o interesse pela boa forma aumenta no Brasil. Entre os motivos estão: o início do verão, a proximidade do Carnaval e a manutenção dos hábitos saudáveis. No Google Trends, após o réveillon, a busca pela palavra “emagrecer” aumentou 100%. Caso sua meta para 2023 seja perder peso, um cientista comportamental pode ser uma parte essencial nesse processo. Entenda a seguir como o profissional atua. 
As ciências comportamentais é o termo para o campo multidisciplinar que estuda os fatores que influenciam a tomada de decisão e comportamentos e como ocorre a mudança de hábitos. Abrange estudos nas áreas de economia, de psicologia, de neurociências, entre outras, com foco nas aplicações do mundo real. O conhecimento pode ser aplicado, inclusive, para desenhar melhores rotinas, quebrar hábitos alimentares indesejados e sair da inércia na hora de fazer as mudanças necessárias para a saúde. É nessa etapa que entra a consulta com um cientista comportamental. As ciências comportamentais passaram a ser introduzidas de forma pioneira no Brasil pela healthtech Liti. A empresa oferece uma solução completa para a dor do sobrepeso e da obesidade, que atinge uma em cada quatro pessoas no país. Além dos médicos, nutricionistas e educadores físicos, os cientistas comportamentais integram o quadro de profissionais da startup para auxiliar os pacientes na jornada da perda de peso. 

Atuação no dia a dia
O cientista comportamental busca entender como as mudanças podem ser introduzidas de forma gradual e confortável na rotina de cada um, para que o novo estilo de vida seja sustentável no longo prazo e ocorra a perda e a manutenção do peso. “Muitas vezes, o paciente sabe o que deve ser feito, tem acesso e entendimento da informação, mas não atinge o objetivo. Por meio das ciências comportamentais, atenuamos essa distância entre intenções e ações, diagnosticando as barreiras para definir estratégias e melhores escolhas e, consequentemente, melhores resultados”, explica a líder da equipe de Ciências Comportamentais da Liti, Flora Pfeifer.As mudanças são implementadas na rotina do paciente em médio e longo prazos. “Fazemos um trabalho de detetive junto ao cliente, investigamos a fundo quais são as barreiras, os pequenos pontos de fricção, os padrões de pensamento, as sensações e anseios que impedem um comportamento específico e quais estratégias podem ser usadas para superar esses desafios”, complementa a líder da equipe de Ciências Comportamentais da Liti.
A profissional explica que o trabalho é diferente de um acompanhamento terapêutico e não tem a pretensão de substituí-lo. A consulta foca em temas corriqueiros como rotina, organização, hábitos e associações emocionais que passam muitas vezes despercebidas. Entre os temas discutidos nas consultas estão, a construção de hábitos saudáveis, como fazer boas escolhas alimentares nas principais refeições e como dar início a uma rotina de atividade física regular. Condições necessárias para ter mais disposição e melhorar o desempenho nas atividades do cotidiano.
“Muitas vezes quando falamos em dieta ou em uma mudança de estilo de vida, uma imagem de disciplina e força de vontade vem à mente. Não desmerecemos esses fatores, mas quando falamos de mudança de estilo de vida, a longo prazo, contar com o autocontrole é jogar com a sorte. Existem evidências da área que podem ajudar a automatizar essas escolhas e moldar o ambiente para que elas sejam mais fáceis e atrativas de serem feitas e assim transformar a rotina de manutenção dos hábitos saudáveis e aliviar a pessoa da culpa pela falha, como ocorre em muitos tratamentos tradicionais”, pontua  Flora Pfeifer.

Sobre a Liti
Liti é a primeira healthtech que foca em resolver a dor do sobrepeso e da obesidade no Brasil. A jornada é 100% online e conta com o apoio de uma equipe multidisciplinar (médicos, nutricionistas, cientistas comportamentais e educadores físicos). A empresa desenvolveu uma balança proprietária de bioimpedância com alto nível de precisão para medir o percentual de gordura e massa magra. Conectada ao app da Liti, possibilita um profundo entendimento sobre como o paciente reage ao plano alimentar (dieta com composições diferentes de grupos de alimentos), levando a uma alta precisão clínica e individualizada. Além disso, a inteligência artificial e os dados de big data, interpretados pelos profissionais da equipe, são usados para avaliar qual caminho é mais eficaz para a perda do peso com foco na saúde e no bem-estar dos pacientes.
 App e balança de bioimpedância da Liti
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Perda de peso: cientista comportamental pode ser a peça que falta para emagrecer