Envelhecer faz parte da vida. Alguns encaram esse processo com uma atitude positiva e gratidão por estarem vivos mais um dia. Outros, no entanto, tornam-se cada vez mais desagradáveis com o passar do tempo.
Na verdade, à medida que envelhecemos, é natural que, em alguns momentos, fiquemos mais difíceis de lidar. O motivo varia de pessoa para pessoa, mas certos padrões de comportamento costumam estar presentes naqueles que, com a idade, se tornam mais ranzinzas. Se você se identifica com alguma dessas situações, pode ser um bom momento para refletir sobre sua própria postura e pensar em como deseja envelhecer.
1. Eles são muito inflexíveis
Ter opiniões fortes, valores bem definidos e uma maneira própria de pensar não é, por si só, algo ruim — desde que saibamos respeitar e ouvir os outros. No entanto, à medida que envelhecemos, uma postura rígida pode nos tornar menos receptivos a mudanças. Se já éramos inflexíveis antes, essa característica tende a se acentuar com a idade.
A resistência à mudança pode indicar que alguém está se tornando mais desagradável e arrogante, pois a recusa em se adaptar ou considerar diferentes perspectivas torna as interações mais difíceis. Além de prejudicar os relacionamentos, essa postura limita o aprendizado e o crescimento pessoal. O diálogo aberto é essencial para manter relações saudáveis ao longo da vida.
2. Eles têm pouca paciência
Um estudo mostrou que, com o envelhecimento, sentimos mais “irritação diária” e reagimos de forma mais negativa às coisas que nos incomodam, em comparação com os mais jovens. Ou seja, nossa paciência diminui. Se uma pessoa já tinha pouca paciência antes, esse traço pode se intensificar com o tempo, aumentando os atritos nos relacionamentos e tornando a convivência mais difícil.
3. Eles são muito críticos
O sociólogo e psicólogo Arturo Torres afirmou no site Psicologia e Mente que “aqueles que baseiam suas vidas na crítica aos outros têm um sério problema de autoestima”. Pessoas que julgam constantemente os outros tendem a se tornar ainda mais críticas com o passar dos anos — não apenas com os demais, mas também consigo mesmas e com a sociedade ao seu redor. Qualquer situação pode se transformar em motivo para reclamação ou para encontrar falhas.
Esse padrão de negatividade pode afetar a forma como vemos o mundo e fazer com que nossas interações sejam pautadas apenas em queixas. Além disso, segundo a BBC, foi demonstrado que reclamações crônicas têm um impacto significativo na saúde emocional, mental e até física, tanto de quem reclama quanto de quem convive com esse tipo de comportamento.
4. Falta-lhes empatia
A falta de empatia é prejudicial em qualquer fase da vida. Ela nos impede de compreender e respeitar os sentimentos, opiniões e perspectivas dos outros, mesmo quando discordamos.
Algumas pessoas, conforme envelhecem, tornam-se tão focadas em suas próprias necessidades e desejos que passam a ignorar ou até menosprezar os dos outros. Se essa característica já estava presente na juventude e não houve um esforço para desenvolver a inteligência emocional, o envelhecimento tende a acentuar essa visão de mundo mais egocêntrica, tornando a convivência mais difícil.
5. Eles não respeitam limites
A inteligência emocional também está diretamente ligada à capacidade de respeitar limites. Quando essa habilidade não é bem desenvolvida, é mais provável que a pessoa se torne desagradável com o tempo.
Pessoas que já tinham dificuldade em respeitar o espaço e o tempo dos outros podem piorar esse comportamento à medida que envelhecem. Com menos paciência e uma visão mais autocentrada, elas passam a desconsiderar ainda mais os limites alheios. Além disso, a falta de empatia faz com que essas pessoas façam comentários inapropriados sem pensar no impacto que podem causar nos outros.
Fonte: Redação Terra
Fonte Diário Do Brasil
