
Relacionamentos que terminam do mesmo modo, decisões que geram frustrações já conhecidas, comportamentos que se repetem mesmo quando já se sabe o quanto doem. Segundo o psicólogo e pesquisador Jair Soares, fundador do Instituto Brasileiro de Formação de Terapeutas (IBFT) e doutorando em Psicologia pela Universidade de Flores (UFLO), na Argentina, esses ciclos não são coincidência e sim reflexos de um mecanismo chamado repetição inconsciente.
O conceito de repetição inconsciente, discutido por estudiosos desde Freud, descreve a tendência humana de buscar, sem perceber, situações emocionais familiares mesmo que negativas. De acordo com o psicólogo, a origem costuma estar na infância, em vínculos mal elaborados, experiências de rejeição, abandono ou desvalorização que moldam a forma como o sujeito se relaciona com o mundo. “A mente repete o que conhece, ainda que isso provoque sofrimento. Reviver padrões é uma forma inconsciente de tentar resolver feridas antigas. Mas, sem um processo terapêutico, a tendência é que a dor se repita, não que se resolva”, afirma Soares.
Segundo o psicólogo, esses registros emocionais não desaparecem com o tempo e quando não são trabalhados, viram roteiros internos que orientam nossas escolhas. Mesmo que seja uma forma do organismo tentar se proteger, o que ocorre é manter a mente presa a modelos de dor. Já que o cérebro associa o ‘conhecido’ à segurança, ainda que seja um relacionamento abusivo ou um comportamento autossabotador.
A Terapia de Reprocessamento Generativo (TRG), desenvolvida por Jair e aplicada no IBFT, propõe uma abordagem que vai além da análise racional. O método atua no reprocessamento de memórias emocionais que sustentam os padrões repetitivos. “Nós não tentamos ensinar o paciente a agir diferente. Nosso foco é reorganizar o que está por trás do comportamento, nos registros emocionais que alimentam esses ciclos. Quando isso é feito com segurança, o impulso repetitivo simplesmente perde o sentido”, explica Soares. Tal abordagem tem mostrado resultados significativos na redução de sintomas relacionados à ansiedade, depressão, compulsões e padrões relacionais tóxicos.
Para o especialista, o primeiro passo para romper um ciclo é reconhecer que ele existe. O segundo é compreender que, por trás de toda repetição, há um pedido não ouvido. “Repetimos não porque gostamos de sofrer, mas porque algo dentro de nós ainda espera ser cuidado. E só quando esse algo é ouvido, é possível escolher diferente”, finaliza.
Sobre o institucional do IBFT
O Instituto Brasileiro de Formação de Terapeutas (IBFT) é uma instituição educacional dedicada à formação de terapeutas especializados em saúde emocional. Fundado com o propósito de transformar vidas por meio do conhecimento, o IBFT oferece formações em diversas áreas, incluindo a Terapia de Reprocessamento Generativo (TRG), uma metodologia desenvolvida para tratar dores emocionais profundas. Com mais de 50 mil terapeutas formados no Brasil e no exterior, o instituto se destaca por sua abordagem prática e eficaz no tratamento de traumas, fobias, depressão, ansiedade e outros transtornos emocionais.
Para mais informações, visite o site ou o Instagram.
Sobre Jair Soares
Jair Soares dos Santos é psicólogo, terapeuta, hipnólogo, pesquisador e professor, além de ser o fundador do Instituto Brasileiro de Formação de Terapeutas (IBFT). Criador da Terapia de Reprocessamento Generativo (TRG), sua trajetória é marcada por desafios pessoais que o motivaram a buscar soluções eficazes para o sofrimento emocional. Após enfrentar episódios de depressão e insatisfação com abordagens terapêuticas tradicionais, Jair dedicou-se ao desenvolvimento de uma metodologia que pudesse proporcionar alívio real e duradouro aos pacientes. Sua formação inclui graduação em Psicologia pela Faculdade Integrada do Recife e especializações em áreas como hipnoterapia e análise comportamental.
Atualmente é doutorando em Psicologia pela Universidade de Flores (UFLO) na Argentina, onde desenvolve uma pesquisa com a TRG em pessoas com depressão e ansiedade, alcançando resultados promissores com a remissão dos sintomas nestes participantes. Há mais dois doutorados com a TRG a serem desenvolvidos neste momento.
Para mais informações, visite o Instagram.