
Reprodução/ Folha de São Paulo
O protecionismo brasileiro tem se consolidado como um dos principais entraves ao aumento da produtividade e à melhora da renda da população. A manutenção de tarifas elevadas e barreiras comerciais mantém o país distante das cadeias globais de produção, limitando a competitividade das empresas nacionais. Especialistas apontam que, sem uma abertura mais consistente ao comércio internacional, o Brasil continuará preso a um ciclo de baixo dinamismo econômico.
Dados de organismos internacionais mostram que o país figura entre as economias mais fechadas do mundo, com participação reduzida no comércio global. Essa condição reduz o acesso a insumos mais baratos, tecnologias avançadas e inovação, prejudicando a capacidade das empresas brasileiras de competir em escala internacional. Ao mesmo tempo, consumidores pagam mais caro por produtos e serviços, o que afeta diretamente o poder de compra da população.
Economistas alertam que o modelo atual de proteção excessiva não tem gerado ganhos sustentáveis para a indústria nacional e, ao contrário, reforça a estagnação. A falta de reformas estruturais e a resistência à integração com outros mercados tornam o Brasil menos atrativo para investimentos estrangeiros. Sem mudanças, a economia tende a permanecer na chamada “armadilha do baixo crescimento”, em que a renda per capita avança lentamente e as oportunidades de desenvolvimento se tornam cada vez mais limitadas.
Fonte: Folha de São Paulo
Fonte: Diário Do Brasil