Com o País todo em alerta contra a dengue, a busca é para evitar a picada do mosquito Aedes aegypti. Além dos cuidados básicos, como não deixar água acumulada em vasilhames, o repelente pode ser a salvação.
A médica Dra. Adriana Vilarinho, dermatologista, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) e da Academia Americana de Dermatologia (AAD), conta que as versões químicas em líquido, creme ou aerossol – aqueles podem ser comprados na farmácia – podem sim evitar a picada do mosquito, mas precisam ser aprovados pela Anvisa e usadas corretamente.
“Existem hoje diferentes princípios ativos nos repelentes químicos, cada um com um intervalo de aplicação diferente e faixa etária recomendada”, explica a médica que exemplifica os tipos:
Icaridina: São mais comuns, é a versão mais recomendada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e costumam durar mais na pele — de 5 a 10 horas. Mas, a maioria deles, só pode ser utilizado a partir de 2 anos de idade.
DEET: Tempo de ação estimado é de 2h a 8h, variando de acordo com a concentração (5% a 30%) as concentrações superiores a 10% são permitidas para maiores de 12 anos e não apresenta riscos a gestantes.
IR3535: Tempo de ação estimado é de 4h a 8h, dependendo da concentração, pode ser usado em crianças a partir dos 6 meses de idade e não apresenta riscos a gestantes.
Nas crianças, Dra. Adriana recomenda buscar alternativas como os repelentes elétricos, que são colocados nas tomadas das paredes de casa, podem ser uma boa opção além de não apresentarem riscos para a saúde.
Sem exageros, a médica fala que é importante ler o rótulo com atenção para entender como o produto funciona e o quanto utilizar para não ter intoxicação. “Sintomas como vômitos, tosse e sudorese podem indicar perigo no uso”, revela a médica que acrescenta a lembrança de que o tempo de reaplicação deve seguir o indicado em cada um dos produtos.
Mais informações:
Mayra Barreto Cinel — Comunicação
(11) 9.9986-8058
Sobre Dra Adriana Vilarinho
Dermatologista, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia e da AAD – Academia Americana de Dermatologia. CREMESP 78.300/ RQE — SP 27.614
• Graduada em Medicina e Residência Médica em Dermatologia pela Faculdade de Medicina do ABC — São Paulo.
• Título de Especialista em Dermatologia pela Associação Médica Brasileira e Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD).
• Preceptora do Departamento de Dermatologia da Faculdade de Medicina do ABC — 1993 a 2003.
• Membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia — SBD — e regional de São Paulo.
• Membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Dermatológica — SBCD.
• Membro da American Academy of Dermatology — AAD.
• Autora do livro “Beleza à Flor da Pele” — Ed. Abril.