
Por muitos anos, a Represa Cascata foi associada a momentos de preocupação em Marília. Importante manancial de abastecimento, o reservatório aparecia nas manchetes sempre que o nível caía drasticamente, sobretudo em períodos de estiagem.
No fim de 2024, a cena se repetiu: o espelho d’água estava baixo, a população enfrentava instabilidade no fornecimento e as campanhas de economia se intensificaram.
Com a chegada da RIC Ambiental à gestão dos serviços de saneamento do município, em poucos meses esse cenário começou a mudar.
Assumindo a concessão em um momento crítico, a concessionária trouxe uma estratégia clara: fortalecer o sistema hídrico com ações estruturantes, reduzindo a dependência da represa e criando um abastecimento mais estável e resiliente.
Entre as medidas de maior impacto, se destacam a revitalização e aprofundamento do poço PSG-02 e a substituição da bomba do poço PG-04, ambos localizados na zona leste.
Essas intervenções, adicionaram cerca de 3,5 milhões de litros de água por dia à capacidade de produção da cidade. Com isso, a captação na Cascata passou a ser mínima, utilizada apenas como reserva técnica para momentos de necessidade, durante estiagens mais severas.
O resultado é visível: mesmo atravessando o período seco, a represa vem mantendo seu nível cheio, algo raro na história de Marília. Mais que uma paisagem agradável, essa imagem representa segurança hídrica e o reflexo de uma gestão baseada em planejamento e investimentos consistentes.
“A situação hídrica da Represa Cascata simboliza um novo momento para o saneamento em Marília. Uma fase marcada por planejamento técnico, investimentos consistentes e gestão responsável, reduzindo seu uso contingencial e evitando os níveis críticos. A RIC Ambiental não apenas responde a emergências, mas constrói um sistema resiliente, sustentável e voltado para o futuro”, destaca o engenheiro Julio F. Neves, superintendente comercial e de comunicação da RIC Ambiental.
Apesar do novo cenário, a RIC Ambiental lembra que água tratada não é recurso infinito. Produzi-la exige tecnologia, energia, manutenção e gestão. Por isso, o uso consciente deve continuar sendo parte do dia a dia de todos, como reparar vazamentos, evitar desperdícios e reaproveitar sempre que possível.
A represa cheia é o retrato mais visível dessa mudança. Por trás da paisagem renovada, há um trabalho sério, silencioso e essencial. E se hoje a Cascata pode vir a ser chamada de cartão-postal, é porque vem sendo tratada com o respeito, cuidado e a visão de longo prazo que a cidade e a população mariliense merecem.