Os entregadores de aplicativo ficaram de fora do PL que visa a regulamentação de trabalhadores de app devido à falta de acordos.
Milhares de entregadores enfrentam a ameaça iminente da regulamentação em curso no país, com representantes da categoria exigindo um pagamento mínimo de R$ 25 por hora de trabalho. No entanto, essa demanda levanta preocupações sobre o futuro das atividades de entrega por aplicativo no Brasil, conforme reportado pelo Poder360. Plataformas como iFood e Rappi consideram a proposta “inaceitável”, especialmente considerando a vasta quantidade de entregadores listados, com o iFood contando com mais de 500 mil parceiros. Enquanto as empresas propuseram um pagamento de R$ 17 por hora, os entregadores rejeitaram a oferta, resultando em um impasse nas negociações. As empresas também criticam a condução do ministro Luiz Marinho do Ministério do Trabalho e Emprego, alegando que seu comportamento está dificultando um acordo. Além disso, a contribuição previdenciária dos entregadores é motivo de controvérsia, com as empresas discordando da incidência de 20% sobre a remuneração e propondo que os entregadores arquem com 7,5%. Entretanto, sem um consenso sobre o valor da contribuição, os entregadores ficaram excluídos do projeto de lei de regulamentação dos motoristas de aplicativos no transporte de pessoas. Uma nova rodada de negociações com os entregadores está programada para os próximos 30 dias, com a esperança de que todas as partes envolvidas possam chegar a um acordo e iniciar o processo de regulamentação da categoria.
com informações Edital Concursos
